Documento preliminar de necropsia foi divulgado nesta terça-feira (22). Corpo Adolpho Silva Montezano será levado para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte.
Um laudo preliminar da necropsia, divulgado nesta terça-feira (22), indicou como indeterminada a causa morte de Adolpho Silva Montezano. O homem de 39 anos morreu durante o atendimento de uma ocorrência do Corpo de Bombeiros em Varginha, no final de semana.
Com esse resultado divulgado pela Polícia Civil, o corpo de Adolpho será levado para o Instituto Médico Legal (IML) em Belo Horizonte.
Adolpho Silva Montezano morreu no último sábado (19). O fato aconteceu por volta de 22h40, na rua Chile, no Parque das Américas. Os militares foram conduzidos para o batalhão da Polícia Militar, mas foram liberados.
O que diz o Corpo de Bombeiros
Segundo nota divulgada pelo Corpo de Bombeiros, a equipe recebeu um chamado para prestar socorro para uma pessoa com crise convulsiva. Os bombeiros disseram que, enquanto atendiam a vítima, um homem teria agredido os militares com ameaças e agressões. O homem estava supostamente alterado pelo uso de bebidas alcoólicas.
Os bombeiros então acionaram outra equipe deles e a Polícia Militar. De acordo com a nota publicada pelo Corpo de Bombeiros, o homem oferecia risco para eles e por isso foi necessário imobilizá-lo até a chegada da PM.
Após a chegada da polícia, os militares tentaram algemar o homem e, neste momento, ele sofreu um mal súbito. Os bombeiros informaram que prestaram os primeiros socorros para o homem, mas ele não resistiu e morreu.
Ainda de acordo com a nota, os bombeiros envolvidos foram encaminhados para o batalhão da Polícia Militar. Lá foi confeccionado um Auto de Prisão em Flagrante, mas ele não foi ratificado, ou seja, os militares não foram presos.
Os autos foram encaminhados para a Justiça Militar. Na manhã de segunda-feira (21) foi instaurado administrativamente um Inquérito Policial Militar para investigar o fato. Enquanto a investigação acontece, os militares envolvidos continham trabalhando.
O que dizem familiares
A esposa de Adolpho Silva Montezano contou como tudo teria ocorrido. "A gente estava em uma confraternização de amigos, só casais e um amigo nosso passou mal, a gente teve que acionar os bombeiros, a princípio eu liguei pro Samu, só que eles não podiam fazer o atendimento. Meu marido na intenção de ajudar o amigo dele ficou um pouco exaltado, acabou que os bombeiros imobilizaram ele de forma agressiva, não tinha necessidade de ter feito isso, ele pedindo pra soltar ele, que ele estava sentindo dor, passando mal, eles não soltaram. Depois chamaram outra viatura dos bombeiros, acabaram chegando mais cinco ou seis bombeiros aqui, eles também imobilizaram ele, e ele saiu daqui praticamente morto, porque ele não tinha reação nenhuma", disse Anna Elize Pereira Bonfim.
A esposa de Adolpho Silva Montezano contou como tudo teria ocorrido. "A gente estava em uma confraternização de amigos, só casais e um amigo nosso passou mal, a gente teve que acionar os bombeiros, a princípio eu liguei pro Samu, só que eles não podiam fazer o atendimento. Meu marido na intenção de ajudar o amigo dele ficou um pouco exaltado, acabou que os bombeiros imobilizaram ele de forma agressiva, não tinha necessidade de ter feito isso, ele pedindo pra soltar ele, que ele estava sentindo dor, passando mal, eles não soltaram. Depois chamaram outra viatura dos bombeiros, acabaram chegando mais cinco ou seis bombeiros aqui, eles também imobilizaram ele, e ele saiu daqui praticamente morto, porque ele não tinha reação nenhuma", disse Anna Elize Pereira Bonfim.
"A gente pedindo pelo amor de Deus que soltassem ele e não soltaram, e levaram ele desacordado. Meu filho presenciou tudo. Eu pedi, moço solta o meu marido, e eles não aceitaram, eles continuaram com a agressividade que eles estavam. Tudo bem que bombeiro é para salvar vida, respeito muito o trabalho deles, mas a ação que eles fizeram aqui foi desnecessária, foi uma negligência da parte deles, porque agora além de deixar meu filho, deixa uma menina de 12 anos, me deixou, é uma ferida que nunca vai sarar", completou.
Fonte: G1 Sul de Minas