Com o clima frio, com pouca umidade no ar e seco, são frequentes as queimadas urbanas provocadas por pessoas alheias aos perigos, talvez pela desinformação aos prejuízos que a fumaça representa à saúde e ao meio ambiente e aos riscos que o fogo dentro das cidades representam para a segurança de toda a comunidade, mantêm o mau hábito de aproveitar o período de estiagem para limpar terrenos e eliminar o lixo acumulado no fundo de casa, nas calçadas e até mesmo em praças.
Os malefícios que a fumaça das queimadas proporciona à saúde humana são inúmeros, e vão de problemas nas vias respiratórias à mucosa ocular. As pessoas mais afetadas por estas enfermidades são crianças, idosos e as que já apresentam antecedentes de quadros de rinite, asma ou bronquite.
Para se ter uma ideia da gravidade do problema que os lavrenses enfrentam, no final de semana o Corpo de Bombeiros informou que foram registrados e combatidos 15 focos de incêndios criminosos, sendo o maior deles na estrada do Madeira, que ameaçou nascentes e uma mata protegida, segundo os bombeiros, o proprietário não soube informar a origem e nem o responsável pelo incêndio.
Vale lembrar que em Lavras existe uma lei que pune quem provoca queimadas, é a Lei 3.937 de 2013, a conhecida Lei do Lote Sujo, ela ampara a notificação e multa caso haja queimada ou capina química, isso indiferente do tamanho do terreno.
Quem ateia fogo pode ser multado e a multa é calculada com base na UFML (Unidade Fiscal Municipal de Lavras), o valor varia de acordo com o tamanho do terreno.
Fonte: Jornal de Lavras