Mortes fora do grupo de risco da H1N1 preocupam autoridades de saúde

Gripe H1N1 ainda preocupa autoridades de saúde, mortes de pessoas que não estão incluídos no risco têm aumentado
Foto ilustrativa extraída do site precaução.com



Apesar da campanha de vacinação contra a gripe H1N1, que imunizou o grupo de risco, as autoridades de saúde estão preocupadas com aquelas pessoas que estão fora da faixa de risco, as mortes continuam e o Ministério da Saúde está em alerta.

Em Lavras, por exemplo, antes da campanha, uma pessoa de 51 anos e outra de 33 morreram com suspeita de gripe H1N1, ainda é aguardada a confirmação oficial da Fundação Ezequiel Dias (Funed). Na vizinha cidade de Campo Belo três pessoas também morreram em decorrência da gripe H1N1, todas não faziam parte do grupo de risco, uma das vítimas tinha 16 anos.

Lavras promoveu a campanha de vacinação, ela foi dividida em blocos por falta do medicamento. O imunizante disponibilizado pelo Ministério da Saúde protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para este ano (A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B).

Em Lavras foram imunizados 21,6 mil pessoas, todas consideradas do grupo de risco, que são pessoas com mais de 60 anos, crianças na faixa etária de 6 meses a menores de 5 anos, trabalhadores da área de saúde, gestantes, mulheres que fizeram o parto há até 45 dias, portadores de doenças crônicas não transmissíveis, indígenas, presidiários, funcionários do sistema prisional, além de adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade, que cumprem medida socioeducativa.

As autoridades de saúde fazem um alerta para aquelas pessoas que estiverem fora dos grupos de risco, elas devem ficar atentas aos sinais de gripe grave.



Fonte: Jornal de Lavras