A leptospirose também conhecida como Mal de Adolf Weil ou na sua forma mais grave, Síndrome de Weilb é uma doença potencialmente grave principalmente em períodos chuvosos. É caracterizada pelos especialistas como infecciosa, febril e aguda. Causada por uma bactéria, a Leptospira interrogans, ocorre no mundo inteiro exceto nas regiões polares e pode acometer qualquer pessoa em qualquer idade ou sexo. O rato de esgoto Rattus novergicus é o principal responsável pela infecção humana, já que a bactéria fica hospedada dentro desse tipo de roedor, que a elimina pela urina. Depois de eliminada a bactéria sobrevive bem no solo úmido ou na água.
A especialista em leptospirose da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) Mariana Gontijo, explica como a bactéria se hospeda nos roedores: “O principal reservatório é constituído pelos roedores domésticos das espécies Rattus norvegicus (ratazana ou rato de esgoto), Rattus rattus (rato de telhado ou rato preto) e Mus musculus (camundongo ou catita). Ao se infectarem, não desenvolvem a doença e tornam-se portadores, abrigando a leptospira nos rins e eliminando-a viva no meio ambiente, contaminando, desta forma, água, solo e alimentos. Outros reservatórios de importância são caninos, suínos, bovinos, equinos, ovinos e caprinos. Os seres humanos são apenas hospedeiros acidentais e terminais dentro da cadeia de transmissão”.
Em 2012 foram notificados 123 89 casos da doença no estado e 15 pessoas morreram. Já em 2013 foram 113 casos e 15 óbitos. Por este motivo é muito importante esclarecer a população sobre como a leptospirose é adquirida e como podemos evitá-la. Acesso facilitado aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento, melhoria na infraestrutura básica das cidades como redes de esgoto, drenagem das águas pluviais, remoção adequada do lixo e eliminação dos roedores são fatores que contribuem para evitar a doença. Quando ocorrem inundações, deve ser evitado contato desnecessário com a água e com a lama. Se a residência for inundada, deve-se desligar a rede de eletricidade para evitar acidentes.
Em 2012 foram notificados 123 89 casos da doença no estado e 15 pessoas morreram. Já em 2013 foram 113 casos e 15 óbitos. Por este motivo é muito importante esclarecer a população sobre como a leptospirose é adquirida e como podemos evitá-la. Acesso facilitado aos serviços de saúde para diagnóstico e tratamento, melhoria na infraestrutura básica das cidades como redes de esgoto, drenagem das águas pluviais, remoção adequada do lixo e eliminação dos roedores são fatores que contribuem para evitar a doença. Quando ocorrem inundações, deve ser evitado contato desnecessário com a água e com a lama. Se a residência for inundada, deve-se desligar a rede de eletricidade para evitar acidentes.
Cuidados
O mesmo cuidado deve ser observado após inundações, antes do início da limpeza domiciliar, que deve ser feita com o uso de calçados e luvas impermeáveis. Mariana Gontijo alerta que: “No homem pode apresentar manifestações clínicas variadas, desde infecções inaparentes, até formas graves, com alta letalidade. Classicamente apresenta duas formas clínicas; forma anictérica e forma ictérica”. Mariana Gontijo ainda explica quais são os principais sintomas da leptospirose: “Indivíduo com febre de início súbito, mialgias, dor de cabeça, mal-estar ou prostração, associados a um ou mais dos seguintes sinais ou sintomas: conjuntivite, náuseas, vômitos, calafrios, alterações do volume urinário, icterícia, hemorragias, alterações hepáticas, renais e vasculares compatíveis com leptospirose ictérica (síndrome de Weil) ou anictérica grave”.