Chuva em cidade sul-mineira deixa hóspedes de hotel ilhados

 


Barranco de um hotel desabou. Em outros pontos da cidade, um muro caiu e outros dois estão com risco de queda.

As fortes chuvas registradas nos últimos dias em Extrema, no Sul de Minas, provocaram uma série de desabamentos no município. Pelo menos cinco ocorrências foram registradas nesta sexta-feira (19), de acordo com o Corpo de Bombeiros.

Em uma delas, um barranco de um hotel às margens da Fernão Dias desabou, e vários carros foram atingidos pela terra. Com isso, alguns hóspedes ficaram ilhados.

A reportagem entrou em contato com o Hotel Flamboyant, que confirmou que alguns hóspedes ficaram cerca de duas horas esperando a remoção de terra. Ainda de acordo com a funcionária, após trabalhos de um trator, o local foi liberado.



Além disso, o desabamento de um muro atingiu duas casas na cidade. Em função das rachaduras provocadas pelo fenômeno, os moradores foram orientados a deixar o local.

Um muro de arrimo também desabou em um conjunto habitacional. Também nesse local, o volume atingiu duas casas. A estrutura dos muros dessas residências também ficou comprometida.

Além das residências, a prefeitura também foi atingida após desabamento de um muro de arrimo com cerca de quatro metros de altura e outros oito de extensão. Os moradores do entorno foram orientados a deixar o local, apesar de a estrutura não ter atingido nenhuma das residências.



Por meio de nota, a prefeitura informou que a Secretaria de Obras de Extrema, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros Militar estão juntos nas ações de respostas em alerta ao período chuvoso.

Por fim, uma casa foi inundada com água de esgoto que voltou da tubulação. Segundo o Corpo de Bombeiros, isso ocorreu em função de um córrego que passa próximo às residências. A água contaminada subiu 30 centímetros e danificou móveis da casa.

Segundo dados do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), nas últimas 24h choveu cerca de 100 milímetros de chuva na cidade. Isto representa 69,3% do esperado para o mês de novembro. 




Fonte: O Tempo