O crime aconteceu no ano passado em uma borracharia, a mulher estava embriagada e vulnerável e os suspeitos aproveitaram da situação.
A Polícia Civil de Carmo do Rio Claro concluiu o inquérito que investigou um crime de estupro coletivo de vulnerável praticado por dois suspeitos em setembro de 2020 em uma borracharia. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a vítima, uma mulher de 46 anos, estava bêbada, ela fez uso de bebidas alcóolicas junto com uma amiga, que é irmã de um dos suspeitos.
De acordo com as investigações, os dois suspeitos a convidaram para beber em uma borracharia. A amiga, que é irmã de um dos suspeitos, não entrou no imóvel onde o crime ocorreu. Na borracharia a vítima se negou a manter relações sexuais com os homens e acabou sendo agredida por eles com um soco no rosto e, em consequência disso, desmaiou.
Ao recuperar os sentidos, descobriu que estava despida e se deparou com um dos suspeitos praticando a conjunção carnal. Logo em seguida, foi violentada pelo segundo suspeito. Ela contou à polícia que ainda tentou resistir e afastá-los, mas eles eram mais fortes e ela estava vulnerável devido a embriaguez.
Ela contou à policia que então desmaiou novamente e que quando acordou estava numa casa vazia. Levantou-se e saiu correndo do local. Foi socorrida por uma pessoa na rua, que a encontrou machucada e a levou a um hospital.
A policia foi acionada e registrou o boletim de ocorrência, no qual os policiais militares relataram que a vítima, totalmente embriagada e apresentando lesões, foi levada ao hospital relatando ter sofrido violência sexual por dois homens que ela conhecia.
Os dois suspeitos foram presos e negaram o encontro e as relações sexuais com a vítima. Em um segundo interrogatório, ambos acabaram admitindo, mas eles alegaram que tinham consumido bebidas juntos e que depois disso, mantiveram relações, mas segundo eles, de forma consensual.
A polícia ouviu diversas testemunhas e uma delas contou que os suspeitos teriam confessado o estupro a ela.
A irmã de um dos acusados prestou depoimento na polícia e chegou a cometer perjúrio, tentando livrar o irmão das acusações.
O inquérito da Polícia Civil foi remetido à Justiça, com o devido indiciamento dos suspeitos.