A Copasa (Companhia de Saneamento de Minas Gerais) foi investigada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) e foi acusada de um suposto erro cometido em mais de 500 mil contas de clientes durante a pandemia. A Copasa nega ter praticado a irregularidade.
Na quarta-feira, dia 10, a Arsae-MG abriu um procedimento administrativo para apurar se ocorreu as cobranças indevidas feitas aos clientes entre fevereiro e junho do ano passado, em plena pandemia. A acusação é de que a Copasa teria realizado mudança na metodologia de faturamento da companhia. A Copasa passou a calcular a conta de água por média de consumo dos últimos 12 meses, com isso, dispensou a leitura do hidrômetro, o que causou aos consumidores algo estimado em R$ 14,3 milhões.
Nesta sexta-feira, dia 12, através de uma coletiva virtual, a empresa ressaltou que o faturamento por média é uma prática legítima e que, apesar disso, ressarciu diversos usuários de forma automática no ano passado e também em 2021.
A empresa ressaltou que na necessidade do distanciamento, grande parte dos leituristas, um número significativo, são de risco. Esse procedimento foi bem dificultado, ainda tem atuações em algumas regiões do estado em que o faturamento pela média ainda está acima do que empresa gostaria, mas os sistemas são parametrizados. E todas as vezes que o cliente entender que está sendo prejudicado, ou que tenha dúvida, deve recorrer aos canais virtuais disponíveis pela Copasa.