O secretário de Saúde José Henrique Germann anunciou, na tarde deste sábado, mais seis mortes por coronavírus no estado de São Paulo, com dados coletados às 18h desta sexta-feira (20). Até o momento, portanto, são 18 mortos no Brasil, com três mortos no Rio, 396 casos confirmados no estado de São Paulo, dos quais 34 pacientes internados em unidade de terapia intensiva (UTI). Outros 9 mil casos são suspeitos para a COVID-19.
De acordo com Doria, governador de São Paulo, nenhuma das medidas anunciadas é restritiva ao trabalho das indústrias, por estas não prestarem atendimento ao público. O governador também criticou as aglomerações decorrentes de festas em condomínios e longas filas em frente a farmácias em todo o estado. Ele afirma que, em parceria com Covas, irá tomar medidas policiais para coibir esses eventos. "Vocês são promotores do mal e devem ser responsabilizados por isso", afirmou.
QUARENTENA EM TODO O ESTADO NA TERÇA
O Governo de São Paulo também decretará quarentena a partir da próxima terça-feira (24/3) em todo o estado. A medida determina o fechamento de todo o comércio e serviços não essenciais de 24 de março a 7 de abril. Em São Paulo, de acordo com o último boletim, há 15 óbitos pelo novo coronavírus.
De acordo com o governador João Doria, a medida poderá ser revista caso precise ser estendida ou suprimida. Serviços essenciais na área de saúde, alimentação, abastecimento, segurança e limpeza continuam a funcionar. Entre os serviços permitidos estão farmácias, clínicas odontológicas, supermercados, padarias, açougues e postos de gasolinas.
"Serviços de alimentação, como restaurantes, bares, cafés, deverão ser suspensos e transformados em serviços de delivery", indicou Doria. Em São Paulo, de acordo com o último boletim, há 15 mortes, 396 casos confirmados e 9000 suspeitos. Entre os pacientes diagnosticados com o Covid-19, 34 estão internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
O coordenador do centro de contingência contra o coronavírus em São Paulo, David Uip, pediu para que a população siga as medidas indicadas pelo governo. "Levem a sério essa pandemia. Isto não é brincadeira e nem férias. Tem bairros que parece que o dia a dia não mudou", pontuou.
Fonte: Estado de Minas