Estudantes de São Gonçalo do Sapucaí disputam competição de robótica na Turquia

Grupo é formado por alunos da escola do Serviço Social da Indústria (Sesi).


Estudantes de São Gonçalo do Sapucaí (MG) participaram pela segunda vez de uma competição internacional de robótica realizada na Turquia. O grupo é formado por alunos da escola do Serviço Social da Indústria (Sesi).

Os robôs usados no campeonato possuem sensor de movimento, calculam o espaço e direção. A montagem e programação é feita pelos próprios estudantes

Murilo Lucas Araújo, que tem 15 anos e está no 9º ano do ensino médio aos 15 anos, conta que é preciso aliar matemática, ciência e português com a programação e mecânica.

“É como se fosse uma introdução à engenharia mecânica, que é uma área que eu quero seguir também. E é bom para eu ter uma base, é um diferencial meu para um outro candidato da área”, afirma.

A equipe chegou da Turquia há uma semana. “É o nervosismo, é outra língua que a gente tem que falar também. É algo totalmente diferente do que a gente está acostumado a participar dos torneios regionais e nacionais. Foi uma ótima experiência para a gente”, conta o estudante Pedro Paulo Junqueira.

A pesquisa não atende apenas quem quer seguir a carreira de exatas. Heloísa Flilipini, por exemplo, quer ser psicóloga. “Isso me ajudou muito a descobrir que eu sou da parte de humanas, então eu quero trabalhar com pessoas”.

Mercado de trabalho

Além da oportunidade de conhecer outros países, a metodologia inserida na disciplina dos estudantes atinge outra fronteira, o mercado de trabalho.

“As pessoas vêm e perguntam para os meninos qual é a experiência, qual é o diferencial. O que é ter uma aula de robótica e o que isso vai trazer para o futuro deles. Em uma cidade tão pequena como São Gonçalo, com poucas oportunidades, faz um diferencial imenso”, diz a técnica Rafael Paiva Azzi.

O assistente técnico Nathan Monticeli Azevedo é um dos exemplos. Além de auxiliar os estudantes, ele faz parte do núcleo de gerência da Educação e Tecnologia do Governo de Minas Gerais.

“É bem puxado. Trabalho cedo e à tarde, e à noite, faculdade. Mas isso nos traz uma responsabilidade muito grande. E é puxado, mas é muito bom”, afirma.

“É aqui que começa o brilho no olhar deles, a paixão pela tecnologia. Eles amam essa aula. E a gente já formou vários engenheiros” conclui a pedagoga Mirella Ferreira.

Fonte: G1 Sul de Minas