Homem que pilotava barco que virou no Lago de Furnas não tinha licença para conduzir embarcação


O homem que pilotava um barco que desapareceu após virar no Lago de Furnas no fim da tarde de sábado (17), em Varginha (MG), não tinha licença para pilotar a embarcação. Além disso, as nove pessoas que estavam no barco, com capacidade máxima de seis, também não usavam colete salva vidas. Uma mulher de 33 anos morreu afogada.O grupo de nove pessoas, sendo quatro adultos e cinco crianças, passava o fim de semana em uma casa que fica no Lago de Furnas. Conforme testemunhas, eles nadavam em uma parte rasa do lago, quando resolveram sair para dar uma volta de barco.
"Eu fui arrastando quem eu podia arrastar com uma mão, as crianças e fui ajudando as pessoas e pedindo para que segurasse na beirada do barco e fui remando com força para chegar nos próximos para ajudar os próximos, pra depois chegar até aqui. Cheguei até aqui e falaram que tinha uma pessoa para trás, mas eu voltei lá e não vi mais, já tinha afundado", disse o caseiro Roberto Martins, que prestou socorro às vítimas.
Priscila de Fátima Martins, de 33 anos, se afogou e não foi mais vista. O corpo dela foi encontrado neste domingo (18), a cerca de 60 metros da margem e três metros de profundidade.
O piloto do barco foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento e depois foi liberado. O irmão dele falou sobre o que aconteceu.

"Pela versão que eu tenho conhecimento, o pessoal foi pra ponta do barco. O barco então afundou a ponta e começou a encher de água. Na hora que começou a encher de água, por desconhecimento, algumas pessoas pularam do barco e aí foi onde aconteceu o acidente, porque esse barco não afunda, mesmo enchendo de água totalmente, ele não afunda", disse o irmão do piloto, Carlos Diego de Souza Lobo.
O corpo da vítima foi enterrado na manhã desta segunda-feira no Cemitério Municipal em Varginha.
Fonte: G1 sul de Minas
Imagem: Varginha Online