O jovem que foi preso suspeito da morte da jovem Daniela Cândida Maranesi, de 22 anos, encontrada morta na última sexta-feira (30) em um rio em Machado (MG), disse que não tinha motivos para matar a jovem. Após se entregar à polícia, Rafael de Lima Duarte disse que no dia do crime usou drogas.
"Infelizmente eu estava drogado e fiz o que fiz", disse o suspeito.
Daniela foi encontrada morta às margens do Rio Machado. O corpo dela estava com ferimentos na cabeça, marcas no pescoço e fraturas no rosto. A blusa da vítima estava rasgada e a calça abaixada. No depoimento à polícia, o suspeito disse que era vizinho de Daniela e que ela teria ido à casa dele para guardar algumas roupas para a esposa dele.
"A versão é nesse sentido que ele agiu porque estava drogado, que ele tinha consumido drogas durante todo o dia. É uma versão um tanto estranha, porque a gente trabalha com motivação e nesse caso, não houve motivação nenhuma", disse o delegado Cleovaldo Marcos Pereira.
O jovem contou à polícia que estrangulou Daniela na casa dele e colocou a vítima no carro, mas no caminho ela acordou. Ele então teria dado golpes na cabeça dela com uma chave de rodas e depois a levou para o rio. A Polícia Civil pediu exames para saber se houve estupro.
"Durante 30 dias, a gente vai encaminhar esse material para exame e ficando pronto a gente vai poder confirmar ou não essa versão", disse o delegado.
O jovem negou o abuso sexual. "Devido ao que aconteceu no meio do caminho, a roupa dela rasgou, mas não foi abuso", disse o suspeito.
A polícia agora investiga se mais alguém participou do crime.
Fonte: G1 Sul de Minas