Secretaria apura se mortes estão relacionadas com surto de febre amarela.
Ocorrências teriam sido registradas em Caldas, Claraval e Toledo.
Ocorrências teriam sido registradas em Caldas, Claraval e Toledo.
A Secretaria Estadual de Saúde vai investigar se as mortes de macacos em três cidades do Sul de Minas estão relacionadas com a febre amarela. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (19) no boletim de atualização sobre investigação dos casos da doença no estado. Estão sendo investigadas mortes de primatas em Caldas (MG), Claraval (MG) e Toledo (MG).
Conforme o boletim divulgado pela secretaria, os municípios estão em uma lista com "epizootias em investigação" ou "rumor de morte de primata sob monitoramento".
Até o momento, 23 mortes pela febre amarela já foram confirmadas em Minas Gerais. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde, existem 206 casos notificados da doença, sendo que 34 foram confirmados. Outros 172 casos ainda estão sob investigação.
Até o momento, não há registro de casos da doença no Sul de Minas.
A febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus, que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. De acordo com o Ministério da Saúde, a doença é transmitida por mosquitos e comum em macacos, que são os principais hospedeiros do vírus.
Como o surto está concentrado fora das regiões urbanas, o Ministério da Saúde recomendou a imunização para todas as pessoas que residem em Áreas com Recomendação da Vacina contra febre amarela e aqueles que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata. Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.
A doença se torna aparente de três a seis dias após a infecção, de acordo com o Ministério da Saúde. Os sintomas iniciais são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A maior parte das pessoas apresenta uma melhora após tais sintomas. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.
Fonte: G1 Sul de Minas