Sem acordo na reunião realizada na terça-feira (13), bancários continuam em greve. Em Alfenas apenas um banco está funcionando normalmente.
Sem acordo nas últimas reuniões bancários continuam em greve. / Foto: Reprodução internet
Na tarde de terça-feira (13) foi realizada em São Paulo uma reunião entre representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), o objetivo era conseguir um acordo, finalizando a greve. Mas segundo o Contraf, na ocasião a Fenaban não apresentou novas propostas.
Sem conseguir resultados na reunião a greve nacional dos bancários continua, no Sul de Minas ela foi aderida por 57% dos bancos. Em Alfenas apenas uma agência, o Banco do Brasil, está funcionando normalmente, a cidade que tem cerca de 170 bancários continua com os bancos mantendo apenas o mínimo das atividades exigidas por lei.
A paralisação que começou no início de setembro, a princípio tinha a adesão dos bancos públicos, mas a partir desta semana, instituições privadas também pararam suas atividades. Dentre outras reivindicações os bancários querem um reajuste de 9,57% referente à inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preço ao Consumidor), além de 5% de aumento real.
Na última semana a Fenaban propôs um reajuste de 5,6% nas remunerações e 7% nas participações dos lucros e resultados (PLR), auxílios como refeição, creche, além de abono de R$ 3 mil. Mas não houve acordo, pois para os bancários, o reajuste abaixo da inflação não incorpora os salários, além de ocasionar perda no 13º e na aposentadoria deles.Um nova reunião deve acontecer na próxima quinta-feira (15).
Enquanto o acordo não acontece a Federação Brasileira de Bancos (Febran) informou que mesmo com a greve, os clientes poderão usar os caixas eletrônicos. A Febran também ressaltou a possibilidade de buscar correspondentes bancários, como correios e casas lotéricas.
Fonte: O Melhor do sul de Minas