A cidade de Nova Serrana, a capital do calçado em Minas Gerais, é conhecida como a cidade que mais cresce demograficamente. No Censo de 2010 aquela cidade tinha 73.699 mil habitantes e hoje, seis anos depois, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade tem 92.332 mil habitantes, um crescimento de quase 19 mil novos residentes.
Agora a cidade tem outra referência, além de ser a capital mineira do calçado e a que mais cresce demograficamente em Minas Gerais, tem um personagem que ganhou a mídia dos grandes jornais brasileiros, um chantagista que se passava pelo jogador Neymar, por fotógrafo da revista Playboy e também como produtor de televisão, e usava disso para extorquir suas vítimas.
O golpista, de 36 anos, usava uma lan house da cidade e procurava suas vítimas na internet para enganá-las, ele usava de vários artifícios para extorquir dinheiro de suas vítimas. Para uma delas, ele disse que havia gostado de seu perfile pediu R$ 600 para colocá-la na lista do programa Big Brother Brasil (BBB), depois de convencê-la, ele disse que havia falado dela para o jogador Neymar e que ele entraria em contato com ela.
Em outro perfil falso, ele falou com a garota como se fosse o jogador de futebol, ele chegou a convidá-la para uma festa em Barcelona, na Espanha, onde vive o craque. Ele foi convencendo a garota e começou a pedir fotografias e vídeos íntimos, a garota enviou e, a partir daí, saiu de cena o falso Neymar e entrou o golpista, que passou a exigir dela dinheiro para não divulgar as fotografias e os vídeos na internet.
A vítima não suportou mais a pressão e como não tinha mais como pagar, resolveu procurar a polícia do Rio de Janeiro, onde mora. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática passou a investigar e chegou até o golpista que mora em Nova Serrana. Pelo menos cinco vítimas, todas do Rio de Janeiro, já foram identificadas pela Polícia Civil fluminense, mas no computador que o homem usava foram encontradas fotos de diversas jovens. Ele foi preso e responderá por extorsão, com pena prevista de dez anos por cada vítima comprovada.
Fonte: Jornal de Lavras