Segundo investigação, assinaturas nos registros teriam sido falsificadas.
Para promotoria, intenção era preencher proporção de mulheres na chapa.
A Justiça Eleitoral cancelou as candidaturas de duas mulheres para o cargo de vereadora em São Tomé das Letras (MG). Segundo uma investigação da promotoria e da Polícia Civil, as assinaturas nos registros das candidatas teriam sido falsificadas.
O Ministério Público Eleitoral comparou as assinaturas do documento com outras feitas por elas e concluiu que eram diferentes. Ainda conforme a investigação, quatro pessoas estariam envolvidas na falsificação do registro. Para a promotoria, a intenção era preencher a proporção de 30% de mulheres exigida para lançar a chapa.
"Absolutamente diferentes. Também são falsos os dados inseridos nos registros de candidatura como se fossem daquelas candidatas, as falsas, ou candidatas fantasmas, podemos assim dizer", explicou o promotor eleitoral Victor Hugo Rena Pereira.
Maria Helena era candidata a vereadora em e diz que nem sabia. O número era o 23112 e o partido o PPS. "Sempre apoiei, mas nunca fui não", contou.
Já Rita Pereira explica o motivo que a teria feito se candidatar. "Eu não ia ser candidata, mas só para preencher a chapa, eu entrei. Porque faltou mulher no partido, no PPS", afirmou.
Mas em depoimento à polícia, Rita teria dito que não tinha se candidatado e que a assinatura não era dela. "Ambas as mulheres escritas como candidatas ao cargo de vereadora negaram", disse o delegado Pedro Paulo Marques, da Polícia Civil.
O candidato a prefeito José Roberto da Silva é investigado pelo Ministério Público por envolvimento no caso. Ele concorre pela coligação "São Tomé de Volta ao Progresso", a mesma que incluiu as candidaturas das mulheres. "Não tem nada que eu fiz de errado. Eu, como candidato, não tem nada que eu fiz de errado", afirmou o candidato.
O coordenador da campanha, Paulo Vicente Sparn, também foi indiciado. Ele assumiu ter assinado os registros de candidatura. "No momento ali, eu achei que isso não traria todas as consequências que estão trazendo agora. Achei que o máximo que poderia acontecer é a juíza chamar os candidatos lá, eles confirmariam a candidatura", disse.
O Ministério Público pediu um exame grafotécnico nas assinaturas. Os outros dois indiciados são secretários de campanha eleitoral e disseram que não tinham conhecimento de qualquer irregularidade.
Para promotoria, intenção era preencher proporção de mulheres na chapa.
A Justiça Eleitoral cancelou as candidaturas de duas mulheres para o cargo de vereadora em São Tomé das Letras (MG). Segundo uma investigação da promotoria e da Polícia Civil, as assinaturas nos registros das candidatas teriam sido falsificadas.
O Ministério Público Eleitoral comparou as assinaturas do documento com outras feitas por elas e concluiu que eram diferentes. Ainda conforme a investigação, quatro pessoas estariam envolvidas na falsificação do registro. Para a promotoria, a intenção era preencher a proporção de 30% de mulheres exigida para lançar a chapa.
"Absolutamente diferentes. Também são falsos os dados inseridos nos registros de candidatura como se fossem daquelas candidatas, as falsas, ou candidatas fantasmas, podemos assim dizer", explicou o promotor eleitoral Victor Hugo Rena Pereira.
Maria Helena era candidata a vereadora em e diz que nem sabia. O número era o 23112 e o partido o PPS. "Sempre apoiei, mas nunca fui não", contou.
Já Rita Pereira explica o motivo que a teria feito se candidatar. "Eu não ia ser candidata, mas só para preencher a chapa, eu entrei. Porque faltou mulher no partido, no PPS", afirmou.
Mas em depoimento à polícia, Rita teria dito que não tinha se candidatado e que a assinatura não era dela. "Ambas as mulheres escritas como candidatas ao cargo de vereadora negaram", disse o delegado Pedro Paulo Marques, da Polícia Civil.
O candidato a prefeito José Roberto da Silva é investigado pelo Ministério Público por envolvimento no caso. Ele concorre pela coligação "São Tomé de Volta ao Progresso", a mesma que incluiu as candidaturas das mulheres. "Não tem nada que eu fiz de errado. Eu, como candidato, não tem nada que eu fiz de errado", afirmou o candidato.
O coordenador da campanha, Paulo Vicente Sparn, também foi indiciado. Ele assumiu ter assinado os registros de candidatura. "No momento ali, eu achei que isso não traria todas as consequências que estão trazendo agora. Achei que o máximo que poderia acontecer é a juíza chamar os candidatos lá, eles confirmariam a candidatura", disse.
O Ministério Público pediu um exame grafotécnico nas assinaturas. Os outros dois indiciados são secretários de campanha eleitoral e disseram que não tinham conhecimento de qualquer irregularidade.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV