Bancários iniciam greve nacional hoje, dia 6 de setembro



Após quatro rodadas de negociação, ocorridas entre os dias 18 e 29/8, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desrespeita mais uma vez a categoria bancária e oferece reajuste de 6,5%, que representa apenas 68% da inflação (INPC projetado em 9,57%), e um único abono de R$ 3 mil.
Diante da falta de avanço nas negociações com os banqueiros, em todo o país, deflagram greve a partir de terça-feira (6/9).

As reivindicações incluem reajuste salarial, reposição inflacionária de 5%, antecipação e reajuste na participação dos lucros, aumento do piso salarial, aumento do vale-alimentação, melhores condições de trabalho e plano de carreira. A greve, que será realizada em todo o território nacional, teve as condições definidas em assembleia realizada ontem em Brasília.

A greve é por tempo indeterminado e a população não sairá prejudicada, isso porque os caixas eletrônicos vão continuar funcionando e os correspondentes bancários também funcionam normalmente. Os clientes especiais poderão ser atendidos conforme acordo com o sindicato.

Os bancários alegam que a proposta apresentada está abaixo da inflação do período, que é de 9,57%. A reivindicação é de pelo menos 15% de reajuste salarial. Os bancos oferecem 2,8% abaixo da inflação do período.

A proposta da Fenaban, rejeitada pela categoria, é de reajuste de 6,5% (para uma inflação de 9,57%) e abono de R$ 3 mil, que não incide sobre os salários, nem sobre o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), as férias ou o décimo terceiro.

Com informações intersindicalcentral