Ao todo, 106 municípios do país apresentam situação semelhante.
Para cientista política, a falta de opção enfraquece o poder de escolha.
Em 2016, moradores de todo o Brasil vão poder escolher o prefeito de suas cidades. No entanto, em 106 municípios do país, apenas um candidato concorrendo à prefeitura. Quatro deles no Sul de Minas.
Divisa Nova, Bom Jesus da Penha, Carrancas e Espírito Santo do Dourado são as cidades da região com apenas um candidato. Para a cientista política Terezinha Richartz, a falta de opção enfraquece o processo democrático. "[Poder de escolha] é você ter pelo menos mais de um candidato para você poder escolher e analisar a plataforma de governo", diz.
No entanto, Elias Tassoti (PTB), candidato a prefeito de Divisa nova, discorda. Aos 46 anos, já foi vice-prefeito da cidade e acredita que o fato de ser a única opção dos eleitores não representa um problema.
"Se tivesse sido um acordo governista, de cima para baixo, de partidos, a gente teria um peso de consciência. Mas eu sabendo que isso foi vontade popular, eu fico muito contente e eu não vejo problema neste aspecto", explica.
Nestes casos, até existem as opções de votar em branco ou nulo, mas o candidato só não vence se não tiver a maioria simples dos votos. Para a cientista política, isso deixa o eleitor de mãos atadas.
"Já que só tem um candidato, etnão as pessoas, mesmo que a maioria opte por não votar neste candidato, ele acaba se elegendo. Então eu acho que o processo democrático fica fragilizado, já que o direito de escolha, de alguma forma, é tolhido à população", diz Terezinha.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV
Para cientista política, a falta de opção enfraquece o poder de escolha.
Divisa Nova vai ter apenas um candidato a prefeito (Foto: Reprodução EPTV)
Divisa Nova, Bom Jesus da Penha, Carrancas e Espírito Santo do Dourado são as cidades da região com apenas um candidato. Para a cientista política Terezinha Richartz, a falta de opção enfraquece o processo democrático. "[Poder de escolha] é você ter pelo menos mais de um candidato para você poder escolher e analisar a plataforma de governo", diz.
No entanto, Elias Tassoti (PTB), candidato a prefeito de Divisa nova, discorda. Aos 46 anos, já foi vice-prefeito da cidade e acredita que o fato de ser a única opção dos eleitores não representa um problema.
"Se tivesse sido um acordo governista, de cima para baixo, de partidos, a gente teria um peso de consciência. Mas eu sabendo que isso foi vontade popular, eu fico muito contente e eu não vejo problema neste aspecto", explica.
Nestes casos, até existem as opções de votar em branco ou nulo, mas o candidato só não vence se não tiver a maioria simples dos votos. Para a cientista política, isso deixa o eleitor de mãos atadas.
"Já que só tem um candidato, etnão as pessoas, mesmo que a maioria opte por não votar neste candidato, ele acaba se elegendo. Então eu acho que o processo democrático fica fragilizado, já que o direito de escolha, de alguma forma, é tolhido à população", diz Terezinha.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV