Comerciante de 41 anos foi morto ao chegar em casa em Três Pontas.
Vizinhos ouviram barulho e chamaram a polícia; ninguém foi preso.
Vizinhos ouviram barulho e chamaram a polícia; ninguém foi preso.
A polícia investiga se o assassinato de um comerciante na manhã desta quarta-feira (24) em Três Pontas (MG) pode ter sido motivado por um desentendimento com um vizinho. A vítima foi morta com um tiro na cabeça na entrada de casa.
Ademar Borges Barbosa tinha 41 anos e era dono de uma revendedora de veículos. Segundo a polícia, ele tinha acabado de chegar em casa para almoçar quando, já do lado de dentro da garagem, foi baleado. A mulher dele havia saído para buscar o filho na escola e foi quem encontrou o marido caído na garagem.
“E acionou a Polícia Militar para que fosse acionado o Samu para prestar socorro. Até então, elas achavam que ele tinha sofrido um mal súbito, caído na garagem e batido a cabeça”, explicou o sargento Mauro Sérgio de Oliveira Teixeira, da Polícia Militar.
José de Jesus Campos, que era irmão da vítima, mora na mesma rua e contou que quando viu a movimentação, desceu correndo para tentar prestar socorro, mesmo não sabendo que era Ademar quem havia sido baleado. “Eu cheguei lá e era meu irmão”, diz. “Fiz uma massagem com o coração dele para ver se ele voltava... foi roxeando o olho, roxeando a boca e já foi morrendo”, lamenta.
A polícia ainda não sabe o que motivou o crime, mas trabalha com a possibilidade de um desentendimento com um vizinho.
"Estamos entrevistando vizinhos, pessoas, para confirmar se as suspeitas se confirmam. A vítima era comerciante de veículos, possuía uma agência de venda de veículos na cidade, pode ter sido alguma coisa referente à venda de algum veículo. Ele tinha também uma ação judicial correndo na Justiça referente a um terreno. Então é alguma situação desse tipo. Então estamos averiguando toda a situação para detectar possivelmente o suspeito ou o autor do fato", conta o sargento.
Uma equipe de perícia foi acionada e registrou toda a cena do crime. Só depois, o corpo foi levado para o IML da cidade. Agora a família espera que a polícia descubra o que realmente aconteceu. “Vamos ver o que a Justiça faz. Agora é a Justiça, porque a gente não faz nada”, diz o irmão.
As polícias Civil e Militar estão fazendo rondas em busca de um vizinho suspeito. De acordo com o delegado que cuida do caso, João Guedes, ele já é considerado foragido.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV