Já em São Lourenço, aves foram adotadas por funcionários.
Em Baependi, há pouco menos de dois meses, a prefeitura resolveu soltar algumas galinhas d’angola pelo cemitério. A iniciativa surgiu depois que o setor epidemiológico encontrou dificuldades para treinar agentes para atuarem em campo. Enquanto isso, 11 galinhas fazem o trabalho no local.
“O recomendado foi que seriam as galinhas d’angola, porque elas têm hábitos noturnos , quando é a hora que os escorpiões saem dos túmulos”, explica o secretário de Saúde da cidade, Ricardo Guedes.
Já em São Lourenço, o surgimento das aves foi inusitado. Um galo e uma galinha foram deixados no cemitério e adotados pelos funcionários do local.
“A gente chegou cedo pra trabalhar e vimos um saco se mexendo. Quando abrimos, vimos que era um galo e uma galinha. Daí, a gente começou a tratar, cuidar, comprar ração. A galinha pôs ovo, chocou e deu os pintinhos. E hoje, eles ajudam a combater os insetos que têm aqui”, conta o coveiro do Cemitério de São Lourenço, Anderson Almeida.
Com o tempo, a população de aves cresceu e o número de escorpiões diminuiu. O trabalho da Vigilância Epidemiológica do município continua sendo feito no cemitério, mas o local já não oferece mais preocupação para os agentes.
“Nestes últimos 10 meses, foram encontrados 61 escorpiões, sendo 55 na área do Centro e o restante nas áreas próximas ao Centro. Aqui, [no cemitério] nenhum foi encontrado”, afirmou o Agente da Vigilância Epidemiológica, Guilherme Marinho.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV