Índice terá inflação e revisão de custos
A população também pode colaborar pelo e-mail audienciapublica10@arsae.mg.gov.br. “Todas as colaborações serão analisadas, e publicaremos o índice em abril”, anuncia o diretor geral da Arsae, Gustavo Cardoso.
Desse total, cerca de 7,2% diz respeito à reposição das perdas inflacionárias. Os outros 3% são referentes à primeira etapa da revisão tarifária. “A cada quatro anos, a Copasa pode pedir um novo cálculo, com análise dos custos da prestação de serviços”, explica.
Ontem, entre as manifestações sobre a política de revisão, a Arsae apresentou uma meta de eficiência para a Copasa. “A proposta é que a companhia reduza os custos operacionais em 20%, nos próximos cinco anos, o que dará uma média de queda de 4% ao ano. Essa é uma maneira de regularmos a eficiência. Caso a empresa não alcance o resultado, ela terá que compensar os consumidores com diminuição das tarifas”, explica o diretor geral da Arsae.
A revisão também vai trazer mudanças na forma como a cobrança é repartida entre os usuários. Atualmente, a Copasa considera como mínimo para faturamento o volume de 6.000 litros para todas as categorias. Quem consome menos não vê benefício na fatura, e a economia feita por esses pequenos consumidores acaba sendo transferida para os grandes. Esse modelo será substituído por duas tarifas: a fixa e a variável.
Dessa forma, quem não consome nada pagará apenas a tarifa fixa no valor de R$ 13,87. Quem consome 5.000 litros, por exemplo, pagará o fixo mais a quantia proporcional ao consumo.
Fonte: Jornal O Tempo