Estudante de biomedicina foi encontrada morta em novembro de 2015.
Os réus apontados como suspeitos da morte de Larissa Gonçalves de Souza serão ouvidos pela primeira vez nesta terça-feira (22) no Fórum de Justiça da Comarca de Extrema (MG), cidade onde o crime ocorreu em outubro de 2015. A estudante de biomedicina de 21 anos foi encontrada morta no dia 3 de novembro dentro de um saco plástico e com diversos sinais de violência. Em dezembro do mesmo ano, a Polícia Civil concluiu o inquérito pelo indiciamento de quatro pessoas, incluindo o então namorado da vítima.
Segundo informações do fórum, os acusados Lucas Rodrigo Gamero, José Roberto Freire, Rosiane Rosa da Silva e Valdeir Bispo dos Santos passam por uma audiência de instrução a partir das 8h30. Além deles, mais de 20 pessoas devem ser ouvidas como testemunhas do caso, entre civis e militares.
A audiência será conduzida pelo juiz Ricardo Alves Cavalcante, com a presença da promotora Rogéria Cristina Leme. A partir dessa audiência será definida uma data para o julgamento dos réus. O caso vai a júri popular.
No final de dezembro de 2015, a Polícia Civil indiciou quatro suspeitos por homicídio qualificado. Apenas Gamero, que era namorado de Larissa, responde ao processo em liberdade. O rapaz, que é modelo, chegou a ser preso um dia após o corpo da jovem ser encontrado, mas foi liberado sete dias depois porque a polícia entendeu que ele não representava um risco para as investigações. Freire, Rosiane e Santos continuaram detidos no Presídio de Pouso Alegre (MG).
O caso
Larissa desapareceu no dia 23 de outubro, quando estacionou de carro na rodoviária de Extremapara pegar o ônibus até a faculdade, em Bragança Paulista (SP). Segundo testemunhas, antes de sair do carro, ela foi abordada por um casal, que a colocou no banco de trás e saiu do local com o veículo. Onze dias depois, o corpo dela foi encontrado em uma ribanceira de cerca de 30 metros na Serra do Lopo, ponto turístico da cidade.
As investigações apontaram que a morte da jovem, com requintes de crueldade, teria sido encomendada por R$ 1 mil pelo comerciante José Roberto Freire que, preso, admitiu ter planejado o crime.
Segundo Freire, o crime teria sido motivado por medo de que Larissa descobrisse a existência de um suposto relacionamento entre ele e Gamero, que chegou a desfilar para loja de propriedade dele. O comerciante ainda disse que o namorado de Larissa passou pelo local onde a jovem foi morta e deu o dinheiro para pagar os sequestradores, que seriam a técnica de enfermagem Rosiane, conhecida como Rosa, e o garoto de programa Santos.
Detido no dia 4 de novembro, Gamero negou qualquer participação na história. No dia 6 de novembro, a polícia localizou Rosiane, que preferiu se manter em silêncio durante oitiva na delegacia. No dia 9 de novembro, Santos foi preso e admitiu participação no sequestro, negando, no entanto, ter agido diretamente na morte da jovem ou ter visto o namorado dela no local do crime.
Principal suspeito
José Roberto Freire morava há dois anos em Extrema. Ele era dono de uma loja de roupas e contratava jovens para desfiles de moda. Lucas Gamero já havia desfilado para ele e o chamava de empresário em sua página nas redes sociais.
Clientes descreveram o comerciante como uma pessoa discreta, mas descobriu-se durante as investigações sobre a morte de Larissa que ele tinha passagens pela polícia. Freire é investigado por desviar R$ 60 mil da Prefeitura de Avaré (SP) e também é suspeito de matar um ex-companheiro em 2012.
A polícia chegou até o comerciante por meio de uma testemunha, que teria provas de um suposto envolvimento amoroso entre ele e o namorado da vítima. Após descobrirem os antecedentes criminais de Freire, os policiais foram até a casa onde ele morava e, durante as buscas, encontraram o celular e uma folha de caderno pertencentes a Larissa. Na delegacia, ele admitiu ter planejado a morte da garota, executada na casa dele.
Uma tia de Larissa contou que a jovem já havia reclamado do comportamento de Freire anteriormente. "Ele não gostava dela. Isso ela sempre falou", disse Nadir da Fonseca Oliveira.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV
Segundo informações do fórum, os acusados Lucas Rodrigo Gamero, José Roberto Freire, Rosiane Rosa da Silva e Valdeir Bispo dos Santos passam por uma audiência de instrução a partir das 8h30. Além deles, mais de 20 pessoas devem ser ouvidas como testemunhas do caso, entre civis e militares.
A audiência será conduzida pelo juiz Ricardo Alves Cavalcante, com a presença da promotora Rogéria Cristina Leme. A partir dessa audiência será definida uma data para o julgamento dos réus. O caso vai a júri popular.
No final de dezembro de 2015, a Polícia Civil indiciou quatro suspeitos por homicídio qualificado. Apenas Gamero, que era namorado de Larissa, responde ao processo em liberdade. O rapaz, que é modelo, chegou a ser preso um dia após o corpo da jovem ser encontrado, mas foi liberado sete dias depois porque a polícia entendeu que ele não representava um risco para as investigações. Freire, Rosiane e Santos continuaram detidos no Presídio de Pouso Alegre (MG).
O caso
Larissa desapareceu no dia 23 de outubro, quando estacionou de carro na rodoviária de Extremapara pegar o ônibus até a faculdade, em Bragança Paulista (SP). Segundo testemunhas, antes de sair do carro, ela foi abordada por um casal, que a colocou no banco de trás e saiu do local com o veículo. Onze dias depois, o corpo dela foi encontrado em uma ribanceira de cerca de 30 metros na Serra do Lopo, ponto turístico da cidade.
As investigações apontaram que a morte da jovem, com requintes de crueldade, teria sido encomendada por R$ 1 mil pelo comerciante José Roberto Freire que, preso, admitiu ter planejado o crime.
Segundo Freire, o crime teria sido motivado por medo de que Larissa descobrisse a existência de um suposto relacionamento entre ele e Gamero, que chegou a desfilar para loja de propriedade dele. O comerciante ainda disse que o namorado de Larissa passou pelo local onde a jovem foi morta e deu o dinheiro para pagar os sequestradores, que seriam a técnica de enfermagem Rosiane, conhecida como Rosa, e o garoto de programa Santos.
Detido no dia 4 de novembro, Gamero negou qualquer participação na história. No dia 6 de novembro, a polícia localizou Rosiane, que preferiu se manter em silêncio durante oitiva na delegacia. No dia 9 de novembro, Santos foi preso e admitiu participação no sequestro, negando, no entanto, ter agido diretamente na morte da jovem ou ter visto o namorado dela no local do crime.
Principal suspeito
José Roberto Freire morava há dois anos em Extrema. Ele era dono de uma loja de roupas e contratava jovens para desfiles de moda. Lucas Gamero já havia desfilado para ele e o chamava de empresário em sua página nas redes sociais.
Clientes descreveram o comerciante como uma pessoa discreta, mas descobriu-se durante as investigações sobre a morte de Larissa que ele tinha passagens pela polícia. Freire é investigado por desviar R$ 60 mil da Prefeitura de Avaré (SP) e também é suspeito de matar um ex-companheiro em 2012.
A polícia chegou até o comerciante por meio de uma testemunha, que teria provas de um suposto envolvimento amoroso entre ele e o namorado da vítima. Após descobrirem os antecedentes criminais de Freire, os policiais foram até a casa onde ele morava e, durante as buscas, encontraram o celular e uma folha de caderno pertencentes a Larissa. Na delegacia, ele admitiu ter planejado a morte da garota, executada na casa dele.
Uma tia de Larissa contou que a jovem já havia reclamado do comportamento de Freire anteriormente. "Ele não gostava dela. Isso ela sempre falou", disse Nadir da Fonseca Oliveira.
Fonte: G1 Sul de Minas/EPTV