Chuva aumenta tamanho de buraco na BR-459, em Itajubá, MG

Trecho está interditado desde chuva que atingiu local na quarta-feira.
Dnit fez um desvio por um terreno emprestado; não há previsão para obras.

A chuva fez com que o buraco que se abriu na BR-459, em Itajubá (MG), aumentasse nesta sexta-feira (29). Homens do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) estiveram no local e fizeram um desvio para carros e motos. Veículos pesados, como ônibus e caminhões, não estão sendo autorizados a passar pelo local.


O desvio feito na lateral da pista ficou pronto na noite de quinta-feira (28). Ele foi feito pelo terreno de um galpão em consturção, que foi emprestado para o Dnit. Segundo o órgão, a reconstrução do trecho está em fase de projeto e o orçamento está sendo feito. No entanto, não existe uma previsão para o início das obras.

A chuva que causou o problema também deixou estragos na cidade. Segundo a Defesa Civil, choveu 52 milímetros em uma noite, o que representa 22% do esperado para todo o mês. Nove famílias ficaram desalojadas e precisaram ir para a casa de parentes. Pedras que rolaram do morro do bairro Santa Rosa derrubaram uma casa.
Asfalto cedeu com chuva na BR-459 entre Itajubá e Delfim Moreira (Foto: Guilherme Concentino da Silva / VC no G1)Asfalto cedeu com chuva na BR-459 entre Itajubá e Delfim Moreira (Foto: Guilherme Concentino da Silva / VC no G1)
Alternativas para motoristas
Para chegar ao Rio de Janeiro, os motoristas que passam pela cidade devem voltar até Piranguinho (MG) e seguir para São Lourenço (MG). De lá, o trajeto é ir até Caxambu (MG) e seguir pela BR-267 até Juiz de Fora (MG). Depois, é só pegar a BR-040 e seguir até o Rio de Janeiro.
Já a alternativa para os caminhoneiros chegarem à Via Dutra é voltar até Santa Rita do Sapucaí (MG), seguir para Cachoeira de Minas (MG) e descer até Taubaté (SP), já na Via Dutra.

Erosão na BR-491, em Paraguaçu
Uma erosão que surgiu no Km 197 da BR-491, entre Alfenas (MG) e Paraguaçu (MG), tem preocupado motoristas. O asfalto não aguentou e cedeu depois de um temporal que caiu no dia 16 de janeiro. No entanto, após duas semanas, os estragos continuam. Rachaduras se abriram e em alguns pontos, o asfalto partiu ao meio. O acostamento também desapareceu.

O trecho no local está sinalizado e um remendo foi feito para evitar que as rachaduras aumentam. No entanto, é preciso diminuir a velocidade ao passar pelo local.

Segundo o Dnit, as obras de reparação devem começar em até dois dias.

Fonte: G1 Sul de Minas