Segundo secretário, recursos seriam de programa de valorização.
O jantar fez parte de uma reunião de funcionários da secretaria para comemorar as metas alcançadas no ano passado. O encontro foi regado a maminha, alcatra, picainha, arroz, farofa, vinagrete, pão e refrigerante. Cerca de 200 servidores participaram ao custo de R$ 37 por pessoa.
Por causa do churrasco, acusações de mau uso do dinheiro público respingaram na administração municipal. O secretário de Saúde rebateu as críticas e disse que tudo foi feito dentro da lei. Ainda conforme o secretário, o dinheiro usado no encontro seria de um programa do governo federal que quer qualificar as equipes de saúde. Segundo ele, para Caxambu foram destinados R$ 85 mil.
"A impressão que dá é que a gente foi para um sítio com piscina, outras coisas e não. Foi uma reunião de trabalho dentro do centro de convenções da prefeitura. É um programa (Pmaq) onde você também pode valorizar o profissional. Esse dinheiro saiu desse mesmo fundo, com dotação orçamentária própria, prevista, tudo dentro da legalidade", disse o secretário de Saúde, Hélder Vilela Siqueira.
Uso de verba pública para churrasco causa polêmica entre moradores em Caxambu (Foto: Reprodução EPTV- Centro de Convenções de Caxambu)
A justificativa não convenceu os moradores. No site da prefeitura, a nota de empenho que autorizou a liberação da verba diz que o dinheiro veio da manutenção das atividades do centro de odontologia.
O trabalho da CPI que vai investigar o suposto desvio deve durar 90 dias. Depois da conclusão dos trabalhos, um relatório será enviado ao Ministério Público.
"Ela vai ouvir todas as testemunhas, o secretário será ouvido, todos os documentos necessários serão utilizados para que se chegue à veracidade dos fatos", disse o presidente da Câmara, Denilson Martins de Souza.
A justificativa não convenceu os moradores. No site da prefeitura, a nota de empenho que autorizou a liberação da verba diz que o dinheiro veio da manutenção das atividades do centro de odontologia.
O trabalho da CPI que vai investigar o suposto desvio deve durar 90 dias. Depois da conclusão dos trabalhos, um relatório será enviado ao Ministério Público.
"Ela vai ouvir todas as testemunhas, o secretário será ouvido, todos os documentos necessários serão utilizados para que se chegue à veracidade dos fatos", disse o presidente da Câmara, Denilson Martins de Souza.
Do G1 Sul de Minas