Muitos abandonaram o trabalho na expectativa de serem chamados.
Candidatos do Sul de Minas que prestaram um concurso público para o cargo de agente penitenciário, da Secretaria de Defesa Social de Minas Gerais, vivem com o sentimento de incerteza. O processo parou na etapa final, depois que muita gente já tinha pedido demissão dos empregos. Agora nem o Estado, que promoveu o concurso, sabe o que vai acontecer.
A primeira etapa aconteceu em abril de 2014, com a prova escrita. Depois, foi feito o exame físico em setembro e o psicológico, em novembro. Todas as etapas foram eliminatórias. Ainda faltam a ser realizadas a comprovação de idoneidade, a entrega de documentos para a pesquisa social e o curso preparatório. No entanto, essas etapas ainda não têm data marcada.
Um dos candidatos, que não quis ser identificado, saiu do emprego e passou a dedicar 12 horas por dia aos estudos, durante cinco meses, assim que saiu a seleção. "Na verdade, a gente fica numa insegurança total. Estuda aí durante um determinado tempo, passa no concurso, no teste físico, no teste psicológico. Mas, cronograma, nunca existiu", diz o candidato.
O vendedor, que continua sem emprego, diz que já gastou cerca de R$ 1,2 mil com viagens e hotéis em Belo Horizonte nas etapas do concurso. "Já faz mais de três meses que a gente não tem nenhum resultado do concurso. Eu acho que está meio abandonado", disse ele.
O concurso tem validade de dois anos. Ao todo, 12.422 candidatos esperam a realização das etapas finais da seleção.
A primeira etapa aconteceu em abril de 2014, com a prova escrita. Depois, foi feito o exame físico em setembro e o psicológico, em novembro. Todas as etapas foram eliminatórias. Ainda faltam a ser realizadas a comprovação de idoneidade, a entrega de documentos para a pesquisa social e o curso preparatório. No entanto, essas etapas ainda não têm data marcada.
Um dos candidatos, que não quis ser identificado, saiu do emprego e passou a dedicar 12 horas por dia aos estudos, durante cinco meses, assim que saiu a seleção. "Na verdade, a gente fica numa insegurança total. Estuda aí durante um determinado tempo, passa no concurso, no teste físico, no teste psicológico. Mas, cronograma, nunca existiu", diz o candidato.
O vendedor, que continua sem emprego, diz que já gastou cerca de R$ 1,2 mil com viagens e hotéis em Belo Horizonte nas etapas do concurso. "Já faz mais de três meses que a gente não tem nenhum resultado do concurso. Eu acho que está meio abandonado", disse ele.
Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social alega que o concurso para agente penitenciário e agente socioeducativo está paralisado por falta de verba para a realização das etapas que faltam. Conforme a secretaria, seriam necessários cerca de R$ 16 milhoes, mas o valor não está previsto na lei orçamentária do governo estadual para este ano. A secretaria diz que vai buscar os recursos para dar continuídade no concurso, mas não estabeleceu datas.
O concurso tem validade de dois anos. Ao todo, 12.422 candidatos esperam a realização das etapas finais da seleção.
Fonte G1