100 contos trocados por 10 contos trocados’ acontece diariamente.
Intervenções mesclam poesia, fotografia e arte urbana pelo Brasil.
Daniel Viana fez microcontos de amor em Poços de Caldas (Foto: Jéssica Balbino/ G1) |
Com uma máquina de escrever – que comprou ainda menino – o artista Daniel Viana, de Poços de Caldas (MG) escreve um microconto por dia em um guardanapo. Com ele em mãos, ‘prega’ pela cidade, seja São Paulo (SP), Poços de Caldas, Curitiba (PR) ou Recife (PE) e fotografa o local. A foto do conto vai para o Facebook e completa o ciclo do projeto ‘Guardanapos Poéticos’, que mistura literatura, fotografia e intervenção urbana e que dá origem ao livro ‘100 contos por 10 contos trocados’.
O primeiro lançamento acontece no próximo dia 27 de novembro no Espaço Pinho de Riga, no bairro do Bixiga, em São Paulo. Em Poços de Caldas, o lançamento está marcado para a semana que antecede o Natal, na Livraria Boca do Livro. O artista é também atração confirmada durante o Flipoços - Festival Literário de Poços de Caldas - em 2014.
Daniel Viana exibe o livro "100 contos por 10 contos trocados" (Foto: Arquivo Pessoal) |
A obra foi concebida dia a dia desde 1º de janeiro de 2013 e os 100 melhores contos – até setembro – foram escolhidos para compor o livro, que vai ser vendido a R$ 10. O objetivo é popularizar a literatura e torná-la acessível ao maior número possível de pessoas.
"É meu primeiro livro e estou muito feliz. Costumo chamá-lo de Sebastião, por causa do personagem que ganhou vida ao longo do projeto. Aliás, o Guardanapos Poéticos, que era o nome inicial do projeto tornou-se algo maior e outras vertentes surgiram a partir dele, como a troca dos contos por causos e tantas trocas boas que vieram ao longo deste ano", resumiu
Artista durante intervenção urbana em São Paulo com 'causo' do livro (Foto: Ludmila Castanheira/Arquivo Pessoal) |
Quem é Sebastião?
“Quem é Sebastião?” foi uma pergunta bastante ouvida durante as postagens diárias do projeto, já que o nome aparece em microcontos sobre a infância, sobre o amor, sobre as descobertas, sobre as sensações e até mesmo sobre a morte. Poeticamente, Daniel Viana responde: “Sebastião somos todos nós!”.
“Quem é Sebastião?” foi uma pergunta bastante ouvida durante as postagens diárias do projeto, já que o nome aparece em microcontos sobre a infância, sobre o amor, sobre as descobertas, sobre as sensações e até mesmo sobre a morte. Poeticamente, Daniel Viana responde: “Sebastião somos todos nós!”.
Sebastião somos todos nós!"
Daniel Viana
poeta
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Troco um causo por um conto
Do dia a dia e da arte de ouvir as pessoas surgiu o projeto ‘Troco um causo por um conto’. Com a mesma máquina de escrever com que faz os microcontos, Daniel Viana escolhe um ponto fixo na rua e realiza a troca poética. O artista ouve uma história pessoal dos transeuntes e transforma, de imediato, esse relato em um microconto ou poesia. O texto é então datilografado em um guardanapo colorido e presentado ao contador da história.
Do dia a dia e da arte de ouvir as pessoas surgiu o projeto ‘Troco um causo por um conto’. Com a mesma máquina de escrever com que faz os microcontos, Daniel Viana escolhe um ponto fixo na rua e realiza a troca poética. O artista ouve uma história pessoal dos transeuntes e transforma, de imediato, esse relato em um microconto ou poesia. O texto é então datilografado em um guardanapo colorido e presentado ao contador da história.
Sobre o autor
Daniel Viana tem 29 anos, é diretor de teatro formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André (SP) sob a direção de Luiz Fernando Marques e traz no currículo experiências como assistente de direção do Grupo XIX, além da criação e direção da Cia. Vacivu de Artes, Cia. conhecida por seus monólogos premiados e performances artísticas.
Daniel Viana tem 29 anos, é diretor de teatro formado pela Escola Livre de Teatro de Santo André (SP) sob a direção de Luiz Fernando Marques e traz no currículo experiências como assistente de direção do Grupo XIX, além da criação e direção da Cia. Vacivu de Artes, Cia. conhecida por seus monólogos premiados e performances artísticas.
Atua também em diferentes peças, mais recentemente dirigiu ‘Clara em Neve’, ‘Cuidado, Frágil’ e atuou em ‘Estrada do Sul’. O artista é o criador da Cordelteca Ambulante Zé da Luz, que o acompanha quando desenvolve trabalhos como arte-educador com propostas voltadas à literatura de cordel.
Serviço - Mais informações sobre o projeto podem ser obtidas na página "100 contos por 10 contos trocados"
Do G1 Sul de Minas