Casos de varíola dos macacos chegam a 14 em Minas. Região tem um caso suspeito

 



O rápido surgimento de novos casos tem surpreendido as autoridades.

O número de casos confirmados de varíola dos macacos chagaram a 14 em Minas Gerais esta semana. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), quatro novos casos foram confirmados na quarta-feira e mais dois na quinta. Ainda segundo a pasta, em todos os casos, os pacientes estão estáveis e em isolamento.

Dos total de casos, 11 pacientes são de Belo Horizonte, dois de Sete Lagoas e um de Governador Valadares. Eles têm todos praticamente o mesmo perfil: são homens que contraíram o vírus em viagens a São Paulo ou ao exterior.

Apesar disso, os órgão de saúde acreditam que a doença já pode ter se espalhado para outras regiões do estado. Além dos casos confirmados, a SES-MG investiga 12 suspeitos. Destes, nove são de moradores da região metropolitana da capital, enquanto outros três são de pacientes de Três Corações, no Sul de Minas, Porteirinha, na região Norte, e Almenara, no Vale do Jequitinhonha.



Transmissão surpreende autoridades

O rápido surgimento de novos casos tem surpreendido as autoridades. Especialistas descartam a possibilidade de o vírus causar uma nova pandemia, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) já avalia transformar o surto global em emergência de saúde pública de interesse internacional.

A varíola dos macacos é causada pelo vírus hMPXV, que na sigla em inglês se refere a human monkeypox vírus. Até o momento, as autoridades de saúde afirmam que ele desencadearia uma doença mais branda que a varíola smallpox, erradicada na década de 1980.

A transmissão do vírus se dá por contatos próximos com a pessoa infectada e que apresente lesões de pele. Toques como abraço, beijo, massagem e relações sexuais são apontados, mas também o contato com as secreções respiratórias do infectado e com objetos como toalhas, roupas e utensílios.



Sintomas

Os primeiros sinais da doença são genéricos: febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares. Mas, de um a cinco dias após o início da febre, aparecem as lesões na pele. Elas aparecem inicialmente na face, espalhando para outras partes do corpo. As feridas são acompanhadas de coceira e aumento dos gânglios.

Fonte: Rede Moinho 24