Isso vai ser possível se a incidência da Covid-19 continuar a cair em abril e se a cobertura vacinal contra a doença crescer ao longo do mês.
O governo de Minas Gerais espera desobrigar o uso de máscara em ambientes fechados em todo o estado a partir de 1º de maio. Isso vai ser possível se a incidência da Covid-19 continuar a cair em abril e se a cobertura vacinal contra a doença crescer ao longo do mês.
A expectativa da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) é que Minas atinja, em breve, o menor nível de casos e óbitos desde o início da pandemia, mesmo com a circulação já confirmada da subvariante BA.2 da ômicron.
Até o momento, 151 dos 853 municípios mineiros já alcançaram os critérios estabelecidos pela SES-MG para a liberação do item de proteção em espaços fechados: atingir ao menos 80% da população com 5 anos ou mais com as duas doses da vacina e aplicar a dose de reforço em pelo menos 70% da população com 18 anos ou mais.
Nessas localidades, o estado já autoriza o fim das máscaras, mas essa decisão cabe às prefeituras.
Outras 166 cidades estão próximas de atingir 70% da população com a dose de reforço, incluindo Belo Horizonte.
"Já temos muitos municípios aptos que a gente recomenda que não seja obrigatório uso de máscara em local fechado (...) Se tudo der certo, e vai dar, no dia 1º de maio qualquer município poderá, por decisão municipal, desobrigar a máscara em ambientes fechados", disse o secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (1º).
Segundo ele, Belo Horizonte já cumpriu os critérios recomendados pelo estado. A capital tem aval do estado caso decida desobrigar o uso de máscara em espaços fechados.
Em locais abertos, a máscara deixou de ser obrigatória, conforme orientação do estado, em 12 de março. Na capital, o item de proteção deixou de ser exigido em ambientes abertos no dia 4.
Quarta dose da vacina
Minas Gerais vai ampliar a aplicação da quarta dose da vacina contra a Covid-19 para todos os idosos acima de 70 anos a partir deste sábado (2). Até agora, a segunda dose de reforço é destinada a para pessoas com 80 anos ou mais.
Fila de pacientes zerada
Segundo Baccheretti, pela primeira vez desde o início da pandemia, Minas Gerais não tem pacientes aguardando leitos de terapia intensiva no SUS, no sistema estadual e nos sistemas municipais.
"Não é erro de dado, é um fato que hoje não temos nenhum paciente aguardando leito de CTI no estado, isso é muito bom. Isso confirma esse momento nosso de melhoria", disse o secretário.
Em março do ano passado, o estado chegou a ter mais de mil pessoas aguardando vaga em UTIs.
Fonte: G1