Carros usados pelo tráfico de drogas serão leiloados em Minas Gerais

 



Governo busca receitas para reforçar prevenção à criminalidade.


O Governo de Minas Gerais vai leiloar 25 veículos entre carros, motos e caminhonetes na próxima terça-feira (22/3). Este será o segundo leilão de bens apreendidos em operações contra o tráfico de drogas e outros crimes relacionados neste ano.

Entre os modelos estão caminhonete Toyota Hilux, Voyage CL MB, pickup Strada Advent Flex, Honda CBX Strada e Pampa 1.8. Os interessados já podem dar seus lances por meio deste site. Nele também é possível obter informações sobre os bens e avaliar as fotos. Aqueles que desejarem ver os veículos de perto poderão visitá-los na segunda-feira (21/3). O edital com todos os detalhes do leilão está disponível neste link.

Conforme o governo, "a ação busca garantir a eficiência na gestão de bens perdidos em favor da União, trazer receita para os cofres públicos e reforçar a política de prevenção à criminalidade. O fluxo dos leilões funciona da seguinte forma: a polícia investiga o crime, ocorre a apreensão do bem, depois a abertura do processo judicial e a decisão do judiciário sobre a destinação do bem apreendido após a sentença. Caso favorável, o bem vai a leilão", diz a nota.

Entre 2020 e 2021, Minas realizou 18 leilões, com 285 bens ao todo, e arrecadou cerca de R$ 5,6 milhões. No primeiro leilão deste ano, o executivo disponibilizou 15 itens, incluindo um pequeno avião, e arrecadou mais de R$ 1 milhão.

O Governo tem se esforçado para qualificar mais os leilões. "A Sejusp, por meio da Subsecretaria de Prevenção à Criminalidade (Supec), tem realizado esforços para qualificar cada vez mais os leilões e, por isso, temos nos superado em arrecadação a cada processo realizado. Isso só é possível pela parceria com o Judiciário e as forças de segurança no tocante à gestão do patrimônio apreendido. Este é o segundo leilão de 2022 e a nossa expectativa é grande", acrescenta a subsecretária interina de Prevenção à Criminalidade, Flávia Mendes.

Ainda de acordo com o executivo, "todos os recursos arrecadados, quando retornam ao estado, são aplicados em ações de redução de acesso e de demanda de substâncias ilícitas e em campanhas, estudos e capacitações relacionadas à temática das drogas. São também aplicados na própria gestão do Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e nas despesas decorrentes do cumprimento das atribuições da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas", concluiu.
Fonte: Estado de Minas