Após tempestades, cidades decretam estado de calamidade e emergência no Sul de Minas

 


Tocos do Moji e Soledade de Minas foram bastante prejudicadas pela chuva que caiu na região na noite de domingo.


As cidades de Soledade de Minas e Tocos do Moji decretaram estado de calamidade e situação de emergência após as fortes chuvas que castigaram os municípios nas últimas horas.

Em Soledade de Minas, pelo menos 100 pessoas ficaram desalojadas. Em Tocos do Moji, o levantamento da Secretaria de Obras indica que pelo menos 30 casas foram invadidas.

Nas redes sociais, moradores compartilharam imagens chocantes dos temporais. Em Soledade de Minas, uma rua converteu-se em uma enorme cachoeira, enquanto em Tocos do Moji, o córrego Vargem Grande deixou as ruas do centro submersas.

Ao longo desta segunda, 07, as cidades trabalharam na limpeza das ruas e casas e começaram a contabilizar os prejuízos.



Situação de Emergência

A chuva que caiu durante a tarde de domingo em Soledade de Minas deixou um rastro de destruição. O município decretou situação de emergência. No último levantamento, pelo menos 100 pessoas estavam desalojadas na cidade, resultado de 35 casas invadidas pelas águas. O mesmo aconteceu com quatro estabelecimentos comerciais.

A força das águas levou parte de uma ponte, obrigando os moradores a fazerem desvios. A Prefeitura adiou a volta às aulas, que estavam previstas para esta segunda, e pediu aos moradores que economizem água. Há temor de desabastecimento, pois uma bomba de captação de água ficou destruída após o temporal.



Calamidade

Em Tocos do Moji, o temporal começou no final da noite e entrou pela madrugada. Foram mais de três horas de chuva intensa.

Os problemas da cidade começaram quando o Córrego Vargem Grande, que corta o centro da cidade, transbordou. As águas chegaram à praça da cidade, que acabara de ser reformada.

A chuva prosseguiu e foi questão de tempo para mais um transbordamento, desta vez o Rio Moji, que subiu 6 metros, levando suas águas até a casa dos moradores que ficam mais próximas.

A Defesa Civil ainda contabiliza os estragos. Há residências que podem ser condenadas por estarem em regiões onde o barranco ameaça ceder.
Fonte: Rede Moinho