Para os gestores em saúde, diminuição se deve ao avanço da vacinação na região.
Hospitais de referência no tratamento da Covid-19 do Sul de Minas têm apresentado queda nas internações em UTI's pela doença. A notícia traz um pouco de respiro, já que ao longo de toda a pandemia as taxas de ocupação dos leitos foram subindo e em algumas vezes ultrapassaram os 100%. Os dados foram divulgados pelas prefeituras na manhã deste sábado (10).
Três Pontas (MG) e Varginha (MG) seguem ainda com 100% de ocupação dos leitos de UTI Covid, mas já é possível notar a queda nessa taxa em alguns municípios como Poços de Caldas (MG) com 91,78% de ocupação; Santa Casa de Lavras (MG) com 80% dos leitos ocupados; São Lourenço (MG) com 76%; Pouso Alegre (MG) com 75,86% de ocupação; Itajubá (MG) com 74%, Alfenas (MG) com 72,50% dos leitos de UTI ocupados e Guaxupé (MG) que possui taxa de ocupação de 55%.
“Houve uma redução importante no número de casos confirmados e também nas internações, a gente vê uma redução no número de leitos e isso para nós é reflexo da vacinação. A gente enxerga isso como principal fator, as pessoas ainda estão se contaminando, mas casos menos graves, podendo ser acompanhadas em domicílio,” destacou a secretária de Saúde de Pouso Alegre, Sílvia Regina.
Três Corações (MG) também registrou queda no número de internações na UTI por Covid-19.
“Hoje nós estamos com 80% dos leitos de UTI ocupados e na enfermaria nós estamos com somente 30% dos leitos ocupados. Isso é motivo de grande alegria para gente, porque há 90 dias não tínhamos o privilégio de dizer para região que tínhamos sequer uma vaga pra UTI. Passamos por apuros e hoje nós podemos respirar um pouco", destacou José Pereira, presidente da Fundação Hospitalar São Sebastião de Três Corações.
Para o presidente da Fundação, o avanço na vacinação é também fator fundamental para a queda nas internações nos hospitais da região.
“Eu acredito que a vacinação é o segredo da queda no número das internações e da gravidade dos pacientes internados. Com o avançar das vacinações eu acredito que a tendência é cada vez melhorar mais. É claro que a população não pode relaxar e não pode parar de tomar os seus cuidados; continuem usando máscaras, evitando aglomerações para que juntos nós possamos dizer: 'a Covid já foi'”, finalizou.
Fonte: G1 Sul de Minas