COVID-19: Itamonte fica uma semana sem registro de mortes

 Comparação é desde o começo de março deste ano; prefeitura publicou nota para informar o cenário na cidade.




A Prefeitura de Itamonte, no Sul de Minas, publicou um comunicado oficial para mostrar o cenário da pandemia do novo coronavírus na cidade. Dados apontam que o município registrou, neste sábado (10/4), a primeira semana sem óbitos nos últimos 40 dias.

De acordo com a prefeitura, as medidas de distanciamento social adotadas pelo município começaram a surtir efeito e Itamonte teve grande melhora nos índices da COVID-19. “Hoje, 10/04, completamos a primeira semana sem nenhum óbito, desde 01/03”, disse prefeitura.

Dados também mostraram que desde o dia 24 de março, o número de pessoas internadas caiu de 20 para 1 e o registro de pessoas em quarentena saltou de 102 para 41, além disso, o número de pessoas com síndromes gripais recuou de 212 para 81.

“Estes números provam que as medidas mais restritivas adotadas em nossa cidade, antes até da decretação da onda roxa pelo governo do estado, mesmo que incompreendidas num primeiro momento, foram fundamentais para aliviar a Casa de Caridade de Itamonte e salvar vidas”, afirma prefeitura.

Segundo o último boletim municipal, Itamonte tem 1.282 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, sedo 27 mortes confirmadas pela doença. “Ressaltamos que os números da Covid-19 continuam avançando em nossa região, no estado e no resto do país e que a epidemia só terá fim com o avanço da vacinação’, diz.

No fim do mês passado, o agravamento da COVID-19 preocupou a administração municipal. O prefeito Alexandre Filadelfo postou um vídeo nas redes sociais para alertar a população sobre a situação na cidade, com pacientes aguardando vaga na UTI. Na época, em oito dias, foram mais de 140 casos confirmados e mais dois óbitos.

“Para mantermos esses números sobre controle e evitarmos novos picos, é fundamental a colaboração de todos os cidadãos, evitando aglomerações, utilizando máscaras, realizando higienização frequente das mãos e, principalmente, só saindo de casa em casos de necessidade, para trabalhar, comprar alimentos, medicamentos ou buscar atendimento médico”, ressalta.