Taxa de mortalidade da covid-19 em Itajubá já é maior que a média brasileira

 Segundo pesquisador da Unifei, segunda onda da pandemia na cidade deve encerrar apenas no final do mês de julho.

 

Uma pesquisa divulgada por um professor da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) aponta que a taxa de mortalidade da covid-19 em Itajubá já é maior que a registrada no Brasil

 

Segundo o levantamento, feito com base nos boletins epidemiológicos e os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice em Itajubá está em 3,83%, enquanto que a média nacional está em 2,53%.

 

Conforme o professor Guilherme Gomes, do instituto de Engenharia Mecânica, a pesquisa tem como objetivo analisar a evolução dos casos de covid-19 no município e elaborar, ainda, uma previsão de como a pandemia irá se comportar em Itajubá.

 

A taxa de mortalidade de uma doença indica a quantidade de óbitos notificados entre uma determinada população. A partir desse índice, é possível apontar o coeficiente de pessoas que faleceram por uma determinada doença.

 

Por outro lado, a taxa de recuperados em Itajubá é maior que a apresentada pelo Brasil. Na cidade, 95,02% das pessoas infectadas se curaram da covid-19, enquanto que no Brasil essa taxa é de 88,10%. 

 

Outro indicador mostra que a taxa da população infectada em Itajubá é de 2,21%. No Brasil, esse índice é maior, chegando a 3,75%. Segundo boletim epidemiológico da prefeitura divulgado nesta terça-feira (5), 2.064 pessoas foram contaminadas em Itajubá desde o início da pandemia.

 

Segundo o pesquisador, o número de óbitos na cidade, que está em 77, pode chegar a 79 até o dia 10 de janeiro, considerando o comportamento do avanço de casos na cidade ao longo dos últimos dias. 

 

O professor também apontou como o município irá reagir diante da segunda onda. Para ele, o fim da contaminação significativa nesta segunda fase de infecções deve começar apenas em maio e terminar apenas no final de julho.

 

Ao todo, o número de contaminados em Itajubá deve ultrapassar a marca de 9 mil registros.


Fonte: Diário de Itajubá