Na última quarta-feira, 20, a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da delegacia de polícia da cidade de Guapé, no Sul de Minas, juntamente com a Polícia Militar da mesma cidade, tomou conhecimento de que uma pessoa estaria desaparecida da fazenda em que trabalha desde a noite do último domingo, 17.
A equipe policial civil e militar esteve na fazenda em questão, tomando conhecimento de que José Maria Maia tinha sido visto pela última vez na noite do domingo, consumindo bebida alcoólica na casa do suspeito E. A. S.
Acontece que José Maria Maia, que não tinha hábito de faltar, não compareceu ao trabalho na segunda feira, 18. Trabalhadores da fazenda começaram a procurá-lo, Foi quando E. A. S revelou para a última pessoa que os tinha encontrado juntos.
Já na terça feira, 19, o individuo não apareceu no trabalho, foi o rapaz que estava com José Maria.
Na manhã dessa quarta, por sua vez, ao tomar conhecimento de que o proprietário da fazenda e outros servidores sairiam à procura da vítima, E. A. S repetiu para a primeira testemunha que “tinha feito uma besteira, que tinha jogado cal em cima dela e que era para a testemunha ficar calada, pois ele fugiria dali, mas ficaria na região e voltaria se a testemunha dissesse alguma coisa”.
O suspeito tomou rumo à cidade de Ilicínea às pressas, mas foi abordado por policiais militares. Os policiais civis e militares faziam buscas na fazenda em que a vítima residia, tendo encontrado vestígios de cal em um brejo. Os policiais começaram a cavar e encontraram o corpo da vítima.
A perícia foi acionada e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal. A prisão preventiva do suspeito foi solicitada pela Polícia Civil e concedida pelo juiz da comarca de Guapé.
De acordo com informações, o suspeito já era autor de outro homicídio, ocorrido no ano de 2016, na cidade de Guapé, cujo tribunal de júri estava marcado para o mês de março de 2021. Ainda, ele é suspeito de envolvimento em outro homicídio, na zona rural de Muzambinho, no ano de 2019.
Fonte: Portal Onda Sul