Só duas cidades seguem livres da Covid-19 no país; elas têm menos de 2 mil habitantes e ficam em MG

 No estado, 9.199 pessoas morreram por causa do novo coronavírus desde o início da pandemia.





Até esta sexta-feira (6), 851 das 853 cidades mineiras já tiveram pelo menos um caso de paciente infectado pela Covid-19. Ou seja, apenas 2 cidades continuam livres do novo coronavírus no estado, segundo o boletim epidemiológico do governo.

São elas: Pedro Teixeira, cidade com menos de 2 mil habitantes na Zona da Mata, e Cedro do Abaeté, cidade na região Central de Minas com pouco mais de mil moradores.

E esses são também os dois últimos municípios que nunca tiveram registros da doença em todo o país, depois que Laranjal, no Paraná, e Garruchos, no Rio Grande do Sul, confirmaram pacientes infectados na última semana. São Tomé das Letras, no Sul de Minas Gerais, confirmou seu primeiro caso nesta quinta-feira.

Minas Gerais já teve 366.303 casos confirmados de coronavírus até o momento, dos quais 9.199 acabaram em morte. Foram 1.762 casos a mais – e 71 registros novos de mortes nas últimas 24 horas.

Belo Horizonte é a cidade que concentra mais mortes – 1.520 – e também mais casos confirmados da doença: 49.038.

Dentre os pacientes infectados pela Covid-19, 19.361 seguem em acompanhamento, internados ou em isolamento domiciliar. E 337.743 mineiros são considerados "recuperados" da doença, ou seja, são pessoas que receberam alta hospitalar e/ou cumpriram isolamento domiciliar de dez dias e estão há 72 horas assintomáticos e sem intercorrências.

Ao todo, 330.396 mineiros já tiveram que ficar em isolamento domiciliar, à espera da recuperação de infecção por Covid-19, desde o início da pandemia. Outros 35.907 tiveram o quadro mais grave da doença e precisaram de internação hospitalar.

Perfil dos pacientes

A maioria dos pacientes que morreram com a Covid-19 era de homens: 57% do total. E idosos: 80% têm mais de 60 anos. Dos óbitos, 41% são de cor branca e 44% de cor parda. Além disso, 75% dos óbitos ocorreram em pacientes que já tinham fatores de risco, principalmente cardiopatia, diabetes e pneumopatia.

Outros fatores de risco registrados foram doença renal, transtornos mentais, doença neurológica, tabagismo, neoplasia, hipotireoidismo e doença genitourinária.



Fonte: G1 Minas Gerais