A Câmara Municipal de Elói Mendes, no Sul de Minas, foi palco de confusão na sessão desta segunda-feira (31). A reunião precisou ser encerrada após bate-boca entre o vereador Silvério Rodrigo Fêlix (Solidariedade) e a vereadora Maria Léia Domingos (Partido Verde).
Os ânimos se alteraram durante a leitura de uma correspondência feita por Silvério e o presidente em exercício, Maicon José Pereira (Solidariedade), enviada para a prefeitura. No documento, os vereadores questionam gastos do controlador-geral do município com possíveis atos de improbidade administrativa envolvendo o prefeito Paulo Roberto.
Depois que o documento foi lido, a vereadora quis se manifestar. “Na verdade, eu quero fazer uma pergunta: a controladoria do município não existia? Como que o controle interno não viu tantos gastos indevidos?”, diz Léia.
A vereadora ainda mencionou denúncias envolvendo o vereador Silvério, que se defendeu. “Não tenho medo de denúncia. Não tenho nada. Pago aluguel. Não tenho casa, ao contrário de alguns que dizem na má fé por aí. Inclusive, tem gente que está na prefeitura que tem esposa, filha trabalhando...”, afirma Silvério.
Nesse momento, a vereadora se alterou e levantou da cadeira. “Isso é coisa da sua amante”, comenta.
O vereador rebateu as ofensas. “Vereadora comprada. A senhora tem uma filha que trabalha na prefeitura. A senhora é uma vereadora desonesta. Comprada! Devolve os R$ 143 mil roubados”, afirma.
A situação ficou tensa no plenário e o vereador foi agredido com um tapa nas costas. O bate-boca continuou e a sessão precisou ser encerrada.
O jornal Estado de Minas entrou em contato com a secretaria da Câmara de Elói Mendes para saber qual procedimento será tomado após essa situação. Mas, até a publicação dessa reportagem, não houve retorno.
Fonte: Estado de Minas