O Sul de Minas levou exatos 100 dias desde a confirmação do primeiro caso de Covid-19 para atingir a marca de 100 mortes pela doença. O que chama a atenção é que metade dessas mortes foram registradas somente nas duas últimas semanas.
Com a chegada de julho, o mês em que as autoridades de Saúde esperam o pico de casos da doença, o reforço dos cuidados para se prevenir da doença é ainda mais fundamental.
Só no mês de junho, o Sul de Minas registrou 2.249 casos e 66 mortes pelo novo coronavírus. Os números representam 67,1% de todos os casos e 66% de todas as mortes já registradas na região desde o início da pandemia, há mais de três meses.
Para atingir a marca de 25 mortes, foram 59 dias, quase dois meses após o 1º caso confirmado em 20 de março. Para chegar às 50 mortes foram precisos mais 29 dias, no dia 17 de junho.
Seis dias depois, no dia 23, a região já tinha 75 mortes e agora, no dia 30, uma semana depois, alcançou as 100 mortes.
Perfil das vítimas
As autoridades de Saúde não divulgam dados detalhados das vítimas, a não ser sexo, idade, o dia em que morreu e se já tinha ou não doenças anteriores à Covid-19. Mas alguns casos vêm a público.
Um deles é o da enfermeira Andreisa Aparecida Eva, de 33 anos, que trabalhava no Hospital Vaz Monteiro, em Lavras (MG), desde 2010. Ela morreu no dia 24 de junho, após ter uma miocardite e um edema agudo de pulmão, mas dos dois depois foi constatado que a causa da morte foi a Covid-19.
No dia 13 de junho, morreu o coordenador industrial da Indústria de Material Bélico do Brasil (IMBEL), em Itajubá (MG). Raimundo Lourenço Simões trabalhava há mais de 15 anos na empresa. Por causa da morte, funcionários da empresa foram colocados em quarentena e só retornaram ao trabalho nesta semana.
Fonte: G1
Fonte: G1