Zema vê carnaval 2021 sob risco e prevê aulas presenciais só em julho

De acordo com o governador a festa de Momo pode ser adiada em 2021; aulas presenciais só em junho ou julho e, por enquanto, não há escassez de UTIs e respiradouros




O governador Romeu Zema (Novo) previu, na manhã desta terça-feira (21), que o carnaval de 2021 em Minas deverá ser afetado pela pandemia do coronavírus.
"Com certeza o vírus ainda estará no meio de nós", disse o governador ao ser indagado pela reportagem da Rádio Itatiaia sobre a possibilidade de o evento ser cancelado no estado. "Até porque as pessoas não vão querer participar", reagiu Zema diante do questionamento.

O chefe do Executivo estadual também fez sua previsão sobre o retorno às aulas no estado. Segundo, antes de junho ou julho "é muito difícil'' que estudantes voltem aos bancos escolares.

Os jogos de futebol nos estados também entrou na pauta com um prognóstico para o retorno. Entretanto, sem data definida. Ele admitiu, no entanto, que as partidas podem voltar sem o público nos estádios.

Ele destacou, no entanto, que será preciso ser feito com muita cautela, tendo em vista que jogadores e toda a equipe técnica dos clubes e das empresas para transmitir os jogos deverão ser bem monitorados para assegurar a saúde de todos.

Protocolo para o comércio
O governador Romeu Zema também reiterou na manhã desta segunda-feira que o governo do estado prepara um protocolo para a flexibilização das atividades do comércio, indústrias e dos serviços no estado. O documento deverá ser divulgado, por meio de decreto, ainda esta semana.

Segundo ele, serão algumas normas rígidas e, ainda, recomendações, a depender de cada caso, tendo em vista que Minas Gerais conta com 853 municípios, onde em mais da metade ainda não há notificação sobre o coronavírus nesses locais.

Uso de máscaras obrigatório e termômetros

Zema disse que em empresas com mais de 500 funcionário será obrigatório, além de distribuição de máscaras, o uso de termômetros para medição da temperatura de seus trabalhadores.

O governador também citou o caso de caixas de supermercados,que serão obrigados a instalar divisória entre o cliente o trabalhador, UTIS e respirador O governador Romeu Zema também disse que a situação do estado no controle da pandemia é "basta ter segurança".

Segundo ele, apenas 3% de um total de 2.200 UTIs prontas e em preparação no estado estão sendo usadas para tratar pacientes com a COVID-19. De acordo com o governador, a situação do sistema de saúde no estado deverá ficar sob controle já que a ''curva'' de infectados tem estado em declínio.


Fonte: Estado de Minas