Jovem desaparecido em Machado é encontrado morto pela Polícia Civil

Mãe da vítima recebeu uma mensagem anônima pelo Facebook dizendo que seu filho estaria debaixo da terra.



A Polícia Civil de Machado encontrou, na manhã desta quinta-feira (31), o corpo de um jovem que estava desaparecido há quatro dias.

O cadáver de Wesley Codignole Pereira (18 anos) estava enterrado em meio a uma plantação de café, nas imediações do bairro Chácaras de Shailó.

De acordo as informações preliminares, as investigações feitas pelo delegado Juliano do Lago e sua equipe sobre o caso, partiram de um Boletim de Ocorrência registrado pela genitora do rapaz no último dia 28 (segunda-feira).

No documento, a mãe da vítima, Michely Telini (33), relatou que, naquela data, por volta das 15 horas, tinha recebido uma mensagem pelo Facebook, sem identificação, dizendo que seu filho estaria debaixo da terra.

Perante este relato, os policiais civis passaram a apurar os fatos e obtiveram pistas de que o corpo de Wesley poderia estar enterrado na propriedade citada anteriormente.

Com isso, uma equipe se dirigiu ao referido lugar e logrou êxito em encontrar o cadáver, que já estava em estado avançado de decomposição.

Durante as vistorias, os policiais constataram que a vítima possuía uma perfuração na região frontal da cabeça (testa) e outra na parte de trás do crânio, provavelmente provocada por disparo de arma de fogo.

A Perícia foi acionada e efetuou os serviços de praxe. O corpo do jovem foi removido por uma ambulância até o IML (Instituto Médico Legal) de Alfenas para análise e posterior liberação à família para o sepultamento.

Até o momento, a Polícia Civil não informou quais são as linhas de investigação seguidas e nem confirmou se já possui suspeitos da autoria do crime ou sobre a motivação do mesmo.

Desaparecimento

Na tarde do dia 28 (segunda-feira), a mãe da vítima procurou a Polícia Militar para registrar que seu filho Wesley estava desaparecido desde a data anterior, quando saiu de casa, por volta de meio-dia.

Na oportunidade, ela disse que o filho havia sido visto pela última vez na residência da avó, situada no bairro Jardim Primavera II. Ainda segundo a mulher, o jovem não sofria de nenhum problema psiquiátrico e nem fazia uso de bebidas alcoólicas, fato que a deixava ainda mais apreensiva pelo sumiço repentino.

Por fim, a mulher revelou que, por volta das 15 horas do dia 28, tinha recebido uma mensagem pelo Facebook, sem identificação, dizendo que seu filho estaria debaixo da terra, e, por isso, resolveu procurar a PM, que registrou um Boletim de Ocorrência e o encaminhou à Polícia Civil para as devidas apurações.


Fonte: Gazeta MACHADENSE