Um grave acidente na noite desta quinta-feira (13), terminou com a morte de dois rapazes de 26 e 31 anos de idade, na rodovia MG 167, entre Três Pontas e Santana da Vargem.
Duas motos que seguiam sentido opostos bateram de frente próximo da Fazenda Experimental da Epamig. Com a batida, os veículos pegaram fogo e houveram várias explosões. Josiel Jhonata de Oliveira foi socorrido em estado gravíssimo pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com apoio dos Socorristas Voluntários para o Pronto Atendimento Municipal (PAM) de Três Pontas. Ele sofreu afundamento no crânio e fraturas no braço e na perna direita. Os médicos tentaram reanimá-lo, mas não conseguiram, ele não resistiu aos ferimentos e morreu.
O outro identificado por Carlos Henrique Pereira morreu carbonizado. O corpo foi todo queimado junto a motocicleta que ele conduzia e ficou irreconhecível. A Polícia Militar Rodoviária Estadual teve que utilizar o chassi do veículo para chegar até o bairro Eucalipto de onde a moto estava registrada. Familiares dele foram avisados e foram até o Necrotério, mas apenas após exame de DNA é que será possível garantir que o corpo é de Carlos Henrique. Familiares dele irão a Varginha onde será coletado amostras da saliva para o exame. O sepultamento será feito somente após o resultado.
Somente a Perícia da Polícia Civil que esteve no local vai apontar as causas do acidente. Restou pouca coisa dos dois veículos. O Corpo de Bombeiros foi chamado e apagou as chamas que ainda restavam das motocicletas. O trânsito precisou ser fechado e filas enormes se formaram.
Dois trabalhadores que se foram
Josiel Jhonata, ou simplesmente Jhonata como era chamado pelos amigos, era natural de Coqueiral, era açougueiro, trabalhava em Varginha e voltava para sua casa em Boa Esperança onde morava. Ele deixa a esposa que está grávida de gêmeos, com seis meses de gestação e um filho fruto de um outro relacionamento. Além de familiares, amigos que trabalhavam com ele foram até o PAM e estavam inconformados com o ocorrido.
Carlos Henrique foi um profissional da segurança pública. Trabalhava como Guarda Civil Municipal em Varginha, mas estava de férias. Se formou em maio do ano passado e era bastante dedicado, íntegro e honesto. Bastante tímido, o “Henrique” como era chamado pelos colegas de farda, era de pouca conversa, calmo e tinha poucos amigos. Familiares acreditam que ele tenha ido na casa de conhecidos em Boa Esperança e estava voltando para casa.
Fonte: Equipe Positiva