Um bebê de apenas 17 dias luta pela vida no Hospital de São Lourenço (MG). Ele precisa de uma vaga em outra unidade, que seja capacitada para fazer uma cirurgia cardíaca e a família tenta fazer a transferência o quanto antes.
A rotina da Kelly Cristina do Prado, mãe do pequeno Danilo, tem sido ir todos os dias ao hospital para amamentar o filho. Ela sai de Lambari (MG), onde mora, para tirar o leite, que fica na coleta, e a criança recebe por sonda.
“A gente só pode tocar nele, mais nada. A mão entra no vidro da incubadora, só assim. O único gesto que a gente pode mexer nele é só esse”, lamenta Kelly.
A criança nasceu no dia 4 de junho por parto normal. No entanto, 48 horas depois a situação mudou.
“Ele estava comigo no quarto, só que ele começou a chorar que queria mamar. Eu acordei para dar de mamar para ele, e ele não respirava direito. Aí eu apertei a campainha, a enfermeira veio, pegou ele do meu colo e saiu correndo. A médica que me recebeu lá falou, ‘ele está com um problema cardíaco e o caso dele é só cirurgia’”, explica a mãe.
Agora Danilo precisa de uma vaga para realizar a cirurgia no coração, mas a família não tem previsão de quando vai conseguir. Enquanto isso não acontece, Kelly sonha com o dia que vai poder levar o filho pra casa.
“Eu tenho esperança que os médicos possam dar a vaga para ele, porque, nossa, é muito triste ver o jeito que ele esta lá, aquilo vai cortando mais o coração da gente”, completa a mãe.
O que dizem os envolvidos
Em contato com a EPTV Sul de Minas, afiliada da Rede Globo, a Secretaria de Estado de Saúde informou que a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte é que estaria regulando a fila de espera do caso.
A Secretaria Municipal de Saúde, no entanto, disse que o caso está registrado pelo SUS Fácil e o acompanhamento é de responsabilidade do Estado.
A EPTV entrou em contato novamente com a Secretaria de Estado de Saúde, mas até esta publicação não havia obtido retorno.
Fonte: G1 Sul de Minas