A mãe e o padrasto de Ana Lívia Lopes da Silva foram indiciados pelo homicídio e tortura da menina de três anos, morta no dia 15 de junho, depois de ser espancada pelo padrasto por fazer xixi na roupa e na cama em Poços de Caldas (MG). Segundo a delegada responsável pelo caso, Maria Cecília Gomes Flora, o casal foi acusado de tortura porque a menina aparentava ter sido espancada várias vezes.
Ela também disse que a garota chegou inconsciente ao hospital após uma dessas agressões pelo padrasto Christhopher Anthony Tavares. A causa da violência teria sido por ela ter feito xixi na roupa e na cama. Ainda segundo a delegada, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que ela teve uma hemorragia cerebral e politraumatismo crânio-encefálico. Na ocasião, os pais foram presos em flagrante.
O caso
A morte aconteceu no dia 15 de junho, na Santa Casa de Poços de Caldas. O padrasto da menina tem 27 anos e teria confessado as agressões. Segundo a polícia, a mãe, de 19 anos, também foi levada à delegacia acusada de omissão.
Ainda conforme a Polícia Militar, as agressões começaram no dia 14, quando a menina teria urinado na roupa e na cama. A criança foi colocada de castigo e novamente agredida quando saiu do local. Ela teve sangramento no nariz.
Durante a noite, a menina teria sido vítima de agressão mais uma vez. Ao longo do dia, a criança apresentou sinais de convulsão e só então foi levada ao Hospital Margarita Moralles pela tia e avó, que são vizinhas do casal.
A menina estava desacordada, com dificuldade para respirar, inchaço e sinais de agressão pelo corpo. Em seguida, por conta da gravidade dos ferimentos, foi transferida para a Santa Casa da cidade, onde faleceu.
O padrasto foi preso em casa. O corpo de Ana Lívia foi levado ao Instituto Médico Legal e liberado o velório e enterro que aconteceram no mesmo dia.
Fonte: G1 Sul de Minas