Usina de energia solar será inaugurada neste sábado no Sul de Minas

Os painéis captam toda a luz do sol incidente e converte esta luz em energia solar





Neste sábado, dia 23, a Jesuítas Brasil, através da Associação Nóbrega de Educação e Assistência Social, juntamente com a Escola Técnica de Eletrônica "Francisco Moreira da Costa", o Colégio dos Jesuítas e Colégio Loyola, vão inaugurar em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, a Usina Solar "Padre Furusawa".

A usina terá a capacidade para gerar energia suficiente para abastecer o equivalente à energia consumida em 860 residências, ela é formada por 4,2 mil painéis solares, acélula solar, também chamada de célula fotovoltaica, é um sistema que converte a luz do sol em energia elétrica através do processo que chamamos de efeito fotovoltaico.

A usina "Padre Furusawa" foi montada em uma área de 15 mil metros quadrados e tem uma potência de 1,113 MWP / 1,5 GWH/Ano, mas o mais importante é o ganho para o meio ambiente, a implantação da usina equivale ao plantio de 5 mil árvores, isso porque reduz a emissão de 582 toneladas de CO2/Ano.

A energia fotovoltaica é uma tecnologia de geração de energia elétrica barata e limpa, que vem crescendo no Brasil. Para se ter uma ideia, se cada residência brasileira tivesse sobre seu telhado placas de células fotovoltaicas, nós teríamos duas vezes e meia energia suficiente para abastecer todo o Brasil.

Na cidade de Santo Antônio do Amparo, a Câmara Municipal daquela cidade instalou uma micro usina com apenas 24 placas de células fotovoltaicas e está gerando sua própria energia elétrica, com isso, a conta de luz daquele prédio, que antes era de R$ 600 mês, caiu para R$ 90, o sistema conseguiu reduzir 85% da conta de luz.

As 24 placas solares da Câmara de Santo Antônio do Amparo alimentam 172 lâmpadas, 15 computadores, 15 aparelhos de ar condicionado, 5 gabinetes parlamentares, 5 salas administrativas, o plenário, sala de recepção, com bebedouros e máquina de café.

Se por algum motivo o sistema não conseguir gerar energia solar suficiente para o prédio, a rede elétrica tradicional supri esta demanda garantindo a energia elétrica para as atividades.

O sistema é simples e não ocupa lugar, ele é montado em cima do telhado e as placas captam os raios solares do sol e transformam em energia elétrica. O mais interessante é que ao gerar energia solar fotovoltaica em excesso, todo esse excedente é enviado para a rede pública, através do de luz (bi-direcional) que contabiliza toda essa energia extra, ela fica como saldo positivo, que poderá ser deduzido em outra conta de luz que estiver no mesmo nome do consumidor.

Fonte: Jornal de Lavras