A Secretaria Municipal de Saúde de Três Pontas confirmou seis casos de Leishmaniose Tegumentar, registrados na região do povoado do Quilombo Nossa Senhora do Rosário, na zona rural do município. Eles foram notificados junto à Secretaria Municipal de Saúde, no período de outubro a dezembro de 2017 e de acordo com critérios epidemiológicos considera-se um surto da doença. Esta doença se manifesta principalmente na forma de feridas (úlceras) que aparecem na pele (forma cutânea) ou nas mucosas principalmente do nariz e da boca (forma mucosa) ou nas duas formas ao mesmo tempo. É transmitida pelo mosquito do gênero Lutzomya também conhecido como mosquito palha e causada pelo protozoário chamado leishmania. O período de incubação da doença no ser humano, ou seja, que a pessoa é picada pelo mosquito até o aparecimento dos sintomas é, em média de dois a três meses, podendo variar de duas semanas a 2 anos. Os seis casos registrados no município apresentaram exclusivamente a forma cutânea. A doença tem cura, basta fazer o tratamento adequado.
O que chama a atenção da Vigilância Ambiental, é que todos os pacientes são moradores do Quilombo ou de sítios ao redor e alguns são da mesma família, o que indica que o foco da infecção encontra-se nesta localidade.
Em Três Pontas, segundo a bióloga do setor de Vigilância Ambiental Sebastiana Aparecida da Silva (foto), todas as pessoas que tinham a suspeita da doença, procuraram atendimento na unidade do Programa Saúde da Família (PSF) do Quilombo e foram encaminhadas à Policlínica, avaliadas e submetidas à biópsia da lesão para verificação da presença do parasita (leishmania) e outros exames complementares para iniciar o tratamento em caso de confirmação do diagnóstico. Na Policlínica eles são acompanhados por médico dermatologista, infectologista e na sua localidade pela equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) que é composta por dois médicos, enfermeira, agentes comunitários de saúde e técnicos de enfermagem.
“No momento todos os casos estão em tratamento e evoluindo para cura.”, registra Sebastiana Aparecida, destacando o trabalho e eficiência de todos os setores envolvidos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes bem como da vigilância, na investigação dos casos e no controle da doença.
A prevenção para a Leishmaniose depende dos moradores, principalmente daqueles que residem na área rural, onde as pessoas estão mais próximas das matas, com árvores, folhas e materiais orgânicos. Por isto, o trabalho de mobilização social é essencial. A principal recomendação é não acumular lixo e entulho nos quintais das residências, que acaba atraindo ratos e gambás, que são os hospedeiros intermediários da Leishmaniose tegumentar. O mosquito palha, pica geralmente a tardezinha e a noite, horário que ele sai para se alimentar. Outras medidas de prevenção são: uso de repelentes em ambientes onde o vetor pode ser encontrado; evitar a exposição em matas nos horários de maior atividade do vetor (crepúsculo e noite); uso de mosqueteiro e telagem de portas janelas; podas de árvores; destino adequado do lixo orgânico; limpeza frequente dos abrigos dos animais domésticos; manutenção dos animais domésticos distantes do intradomicílio durante a noite de modo a reduzir a atração do mosquito para este ambiente.
Os moradores do Quilombo estão sendo orientados sobre as ações de manejo ambiental e prevenção da doença pela Equipe de Saúde da Família e pela Vigilância Ambiental.
A partir do dia 15 de janeiro, a Superintendência Regional de Saúde de Varginha (SRS) e a Vigilância Ambiental do município estarão no Quilombo para realização de pesquisa entomológica que consiste na colocação de armadilhas para captura do vetor (mosquito) e identificação da espécie. Será realizado também a borrifação dos domicílios da área com registro de casos.
Números da doença em Três Pontas
Os seis casos registrados no ano de 2017 superaram os registrados ao longo dos anos no município. De 2008 a 2014, a Secretaria de Saúde tem registro a doença em Três Pontas, porém, são raríssimos os casos e num prazo maior do que ano passado. Sendo que em 2015 e 2016, a doença não foi diagnosticada. Esta é a primeira vez que a Leishmaniose está sendo detectada no Distrito do Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os outros casos foram de pessoas que moram na cidade, mas certamente tiveram na zona rural, nos locais propícios para serem infectados.
Fonte: Equipe Positiva
O que chama a atenção da Vigilância Ambiental, é que todos os pacientes são moradores do Quilombo ou de sítios ao redor e alguns são da mesma família, o que indica que o foco da infecção encontra-se nesta localidade.
Em Três Pontas, segundo a bióloga do setor de Vigilância Ambiental Sebastiana Aparecida da Silva (foto), todas as pessoas que tinham a suspeita da doença, procuraram atendimento na unidade do Programa Saúde da Família (PSF) do Quilombo e foram encaminhadas à Policlínica, avaliadas e submetidas à biópsia da lesão para verificação da presença do parasita (leishmania) e outros exames complementares para iniciar o tratamento em caso de confirmação do diagnóstico. Na Policlínica eles são acompanhados por médico dermatologista, infectologista e na sua localidade pela equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) que é composta por dois médicos, enfermeira, agentes comunitários de saúde e técnicos de enfermagem.
“No momento todos os casos estão em tratamento e evoluindo para cura.”, registra Sebastiana Aparecida, destacando o trabalho e eficiência de todos os setores envolvidos no diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos pacientes bem como da vigilância, na investigação dos casos e no controle da doença.
A prevenção para a Leishmaniose depende dos moradores, principalmente daqueles que residem na área rural, onde as pessoas estão mais próximas das matas, com árvores, folhas e materiais orgânicos. Por isto, o trabalho de mobilização social é essencial. A principal recomendação é não acumular lixo e entulho nos quintais das residências, que acaba atraindo ratos e gambás, que são os hospedeiros intermediários da Leishmaniose tegumentar. O mosquito palha, pica geralmente a tardezinha e a noite, horário que ele sai para se alimentar. Outras medidas de prevenção são: uso de repelentes em ambientes onde o vetor pode ser encontrado; evitar a exposição em matas nos horários de maior atividade do vetor (crepúsculo e noite); uso de mosqueteiro e telagem de portas janelas; podas de árvores; destino adequado do lixo orgânico; limpeza frequente dos abrigos dos animais domésticos; manutenção dos animais domésticos distantes do intradomicílio durante a noite de modo a reduzir a atração do mosquito para este ambiente.
Os moradores do Quilombo estão sendo orientados sobre as ações de manejo ambiental e prevenção da doença pela Equipe de Saúde da Família e pela Vigilância Ambiental.
A partir do dia 15 de janeiro, a Superintendência Regional de Saúde de Varginha (SRS) e a Vigilância Ambiental do município estarão no Quilombo para realização de pesquisa entomológica que consiste na colocação de armadilhas para captura do vetor (mosquito) e identificação da espécie. Será realizado também a borrifação dos domicílios da área com registro de casos.
Números da doença em Três Pontas
Os seis casos registrados no ano de 2017 superaram os registrados ao longo dos anos no município. De 2008 a 2014, a Secretaria de Saúde tem registro a doença em Três Pontas, porém, são raríssimos os casos e num prazo maior do que ano passado. Sendo que em 2015 e 2016, a doença não foi diagnosticada. Esta é a primeira vez que a Leishmaniose está sendo detectada no Distrito do Quilombo Nossa Senhora do Rosário. Os outros casos foram de pessoas que moram na cidade, mas certamente tiveram na zona rural, nos locais propícios para serem infectados.
Fonte: Equipe Positiva