Minas tem 25 mortes por febre amarela; Grande BH lidera número de casos

Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado e Saúde divulgado nesta terça-feira aponta que a letalidade da doença chega a 53,2% dos casos




Chega a 25 o número de mortes em decorrência de febre amarela em Minas Gerais desde junho de 2017. Ao todo neste período, foram 47 diagnósticos da doença no estado. A Região Metropolitana de Belo Horizonte e a Zona da Mata concentram a maioria dos casos. Os dados são do boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), divulgado no início da tarde desta terça-feira.

Na Grande BH, foram 12 mortes: seis em Nova Lima, duas em Belo Horizonte (as vítimas não contraíram a doença na capital mineira), uma em Brumadinho, uma em Rio Acima, uma em Mateus Leme e uma em Caeté.

Na Zona da Mata foram registrados seis óbitos: em Goianá, na regional de Juiz de Fora, Mar de Espanha, Barra Longa, Porto Firme e Viçosa.

Os outros registros de mortes no estado foram em Mariana, com quatro diagnósticos de febre amarela, Carmo da Mata, Barão de Cocais e Santa Bárbara que tiveram uma confirmação em cada município, além de um óbito ocorrido em Poço Fundo, no Sul de Minas. O último diagnóstico, de acordo com a SES, “foi importado do estado de São Paulo”.


Dos 47 casos, 44 eram do sexo masculino. Até o momento, não há relatos de que as vítimas, que tinham entre 15 e 88 anos, tenham sido vacinadas. A letalidade por febre amarela em Minas Gerais no período é de aproximadamente 53,2%, segundo a SES.


Ainda conforme o boletim desta terça-feira, macacos foram encontrados mortos em 176 cidades mineiras. Os animais estavam contaminados pela febre amarela em 32 municípios. A Secretaria de Estado de Saúde ainda investiga mortes de animais em outros 43 municípios.

Em meio ao surto de febre amarela, que fez com que o Governo de Minas decretasse emergência, a cobertura vacinal da doença no estado é 82,61%. Segundo a SES/MG, aproximadamente 3.522.381 de pessoas não foram vacinados ainda, especialmente na faixa etária de 15 a 59 anos, que tem sido a mais afetada pelo surto.

* Sob supervisão da subeditora Jociane Morais

Fonte: em.com.br