Com alta na procura, preço do mel sobe até 40% no Sul de Minas

Segundo apicultores, aumento também está relacionado a fatores climáticos.







O mel está mais caro no Sul de Minas. Segundo os apicultores, fatores como clima, queimadas e aumento das exportações têm influenciado no aumento do preço, que já chega a uma alta de até 40% na região.

Em 2016, a produção nacional foi de 39,6 mil toneladas, sendo que 569 delas no Sul de Minas. A região concentra 52,16% da produção do estado.

Em um apiário com 40 colônias, o apicultor Rubens Marcelo de Castro colheu 1,3 mil litros de mel no ano passado. Neste ano, as abelhas ainda estão produzindo, mas mesmo assim a produção deve ser menor.

“A população de abelhas tem regredido em todo o mundo. Isso faz um contraponto, [porque] de um lado o consumo [está] aumentando, do outro lado, a produção diminuindo. Então isso resulta no preço”, afirma Rubens.

Dados da Associação Brasileira dos Exportadores de Mel (Abemel) mostram que o volume comercializado este ano já é 46% maior do que em 2016. Com menos mel no mercado brasileiro, o preço dispara. O reflexo do aumento no campo já pode ser sentido pelo consumidor.

Mas se o preço pode até assustar, o consultor de empresas João Cunha diz que não pode faltar mel em casa. “É bom. Eu aconselho todo mundo a usar”, diz.

“O mel é um alimento funcional, é um alimento para quem consome regularmente, diariamente. Você pode comer o mel todo dia”, completa o apicultor Rubens de Castro.

Fonte: G1 Sul de Minas