Previsões Meteorológicas estão ameaçadas de parar





Supercomputador Tupã, responsável por calcular os dados climáticos e meteorológicos, está perto de parar de funcionar.

Todos eventos climáticos e meteorológico do Brasil hoje em dia passam pelo poderoso, porém já velho, Tupã. Ainda não substituímos a ciência pela cosmovisão indígena: o Tupã em questão é o supercomputador instalado no Centro de Previsão de Tempo e Meteorologia (Cptec), na cidade de Cachoeira Paulista, interior de São Paulo. O único voltado à previsão do clima.

Com capacidade de realizar 258 trilhões de cálculos por segundo, Tupã foi adquirido como um dos 30 computadores mais velozes do mundo. Mas isso em 2010. Hoje, sete anos depois, não está mais nem entre os 500 primeiros, e agoniza os últimos cálculos de sua produtiva carreira. "A história do carro velho". A chance de quebrar só aumenta com o tempo. Com um computador é a mesma coisa”, conta Gilvan Sampaio, chefe de operações do Cptec.

Desde 2014 o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ao qual o Cptec é subordinado, solicita recursos para comprar um novo. Mas sem sucesso. “Para se ter uma ideia, nossa despesas estão em R$ 14 milhões por ano, e o orçamento para o ano que vem está previsto em R$ 9 milhões. Não temos dinheiro nem para pagar as contas básicas”, revela Sampaio.

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