Prefeitura deve deixar de administrar Thermas Antônio Carlos, em Poços de Caldas, MG

Medida faz parte de um processo de transição iniciado pela Codemig, que pretende gerir os balneários de todo o estado.




Após 27 anos, as Thermas Antônio Carlos devem mudar de mãos em Poços de Caldas (MG). A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), que é dona do prédio, decidiu assumir também a administração, que estava a cargo da Prefeitura Municipal.

A medida faz parte de um processo de transição iniciado pela Codemig, que pretende gerir os balneários de todo o estado. A mudança, no entanto, ainda não tem data para acontecer.

Construída na década de 1930, as Thermas Antônio Carlos recebem mais de 28 mil visitantes por ano, arrecadando cerca de R$ 1,6 milhão no período, segundo a Secretaria de Turismo de Poços de Caldas. No local, são oferecidos banhos terapêuticos com águas termais e tratamentos estéticos de diversos tipos.

Ainda conforme a Secretaria, as Thermas têm 70 funcionários, entre concursados e contratados. A notícia pegou um auxiliar de serviços termais de surpresa. Contratado há dois meses, ele tem medo de perder o emprego.

"A gente fica meio com medo, porque a gente não sabe de nada, então fica essa questão se a gente vai continuar ou não", disse o auxiliar de serviços themais, Wallison Fernandes dos Santos.

O Secretário de Turismo, Ricardo Fonseca, diz que não sabe quais serão as decisões da Codemig em relação aos funcionários e se terão mudanças, mas acredita que a nova gestão pode agilizar e melhorar a manutenção do local.


"É importante que prevaleça os benefícios para a comunidade de Poços de Caldas, como os descontos, estamos pleiteando isso junto à Codemig, então esperamos que essa transição seja benéfica também para o poços-caldense e também para os nossos visitantes", disse o secretário de turismo, Ricardo Fonseca.

É o que espera a esteticista Cleusa Alzira dos Santos, que frequenta o local há 30 anos. "To comprando meus banhos, meus tickets, está falando um monte de coisa, não tem mais nada, então vamos ver se melhora", diz a esteticista Cleusa Alzira dos Santos.

Agora a prefeitura espera ficar pelo menos com a administração do balneário Mário Mourão. Fundado no século 19, o prédio que fica na Praça dos Macacos foi construído em 1975 está bastante deteriorado e passa por uma reforma.

"Estamos pleiteando sim ficar com o Balneário Mário Mourão e sem dúvida nenhuma fazer uma reestruturação no local, porque está precisando", completou o secretário.

Fonte: G1 Sul de Minas