Criança de um ano e meio é a terceira vítima da leishmaniose visceral em Lavras

O caso foi registrado no bairro Joaquim Sales


Lavras registrou o terceiro caso de leishmaniose visceral e a vítima é uma criança de um ano e meio, ela é moradora do bairro Joaquim Sales, onde está sendo intensificada a fiscalização por parte dos órgãos de saúde pública. São 12 agentes de saúde, estudantes e professores do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Lavras (Ufla) que estão trabalhando no combate ao vetor.

As ações são concentradas, já que o mosquito, ao contrário do Aedes aegypti, não sai do local onde ele habita. O mosquito se reproduz em matérias em decomposição, como cascas de frutas, folhas, fezes de galinha, de cachorro, bordas de mata e outros. A leishmaniose visceral pode matar e provocar graves lesões, ela é uma doença controlada.

Além dos três casos de leishmaniose visceral, outros casos de leishmaniose tegumentar foram registrados em Lavras, esta segunda não é uma doença fatal e ela caracteriza-se por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado. Apesar de ter um aspecto, em alguns casos, assustadores, a leishmaniose tegumentar é menos agressiva que a leishmaniose visceral, ela tem cura tanto para humanos quanto para os cães.

A leishmaniose é uma doença crônica, não contagiosa, causada por protozoários do gênero Leishmania. Ela é transmitida através da picada dos insetos conhecidos como mosquitos-palha, que se alimentam de sangue de animais silvestres, mas em especial, dos cães domésticos, seu principal portador.

Fonte: Jornal de Lavras