Lançada em Minas, uma petição online contra a volta de Bruno ao futebol

O advogado lavrense Lúcio Adolfo terá que enfrentar novas batalhas para manter livre o goleiro Bruno



A saída do goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza, de 32 anos, da cadeia, depois que o advogado lavrense Lúcio Adolfo da Silva conseguiu uma liminar deferida pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), provocou muita reação em todo o país.

A mãe da modelo Eliza Samúdio recorreu contra a soltura do mandante da morte de sua filha e agora, com o surgimento de propostas para que Bruno volte a jogar futebol, desencadeou uma revolta de um grupo de apoio a vítimas de violência, que lançou um abaixo-assinado para que o goleiro não volte a jogar futebol profissionalmente.

A petição online foi lançada pelo movimento Somos Todos Vítimas Unidas e é direcionada aos dirigentes de futebol. No texto do abaixo-assinado, o grupo destaca que o goleiro representa um símbolo de morte, o que é incompatível com um esportista.

"Jogadores são considerados ídolos e esse tipo de exemplo não podemos aceitar para nossos filhos. Exigimos uma postura ética e moral e não somente populista por parte dos dirigentes dos clubes", diz a apresentação da petição.

O texto ainda frisa que os apoiadores defendem a ressocialização, desde que haja arrependimento. "Bruno deve entender que uma condição para demonstrar seu real arrependimento será dizendo para a mãe onde está sua amada filha, para um enterro digno".




Fonte: Jornal de Lavras