O que se viu pelas ruas da cidade durante os dias de Carnaval foi um misto de alegria, esperança, orgulho e tranquilidade, um resgate do espírito dos antigos carnavais, que fizeram de Caxambu um destino certo para curtir uma das comemorações mais esperadas no calendário brasileiro, do jeito que a bela estância hidromineral sempre soube oferecer: Carnaval típico do interior, com direito a muita folia, segurança e tranquilidade.
Quem conheceu os antigos carnavais da cidade e teve a oportunidade de desfrutar do Carnaval de Caxambu este ano pôde ter a grata satisfação de constatar um retorno as origens. A festa contou com organização, segurança e diversão. Foram oferecidas atrações para todos os públicos, do idoso ao infantil, do animado folião aos que buscam um feriado tranquilo.
No palco montado no calçadão, coração da cidade, grupos de artistas locais deram o show ,sacudindo e levantando a galera o tempo todo. Teve de tudo um pouco: Banda Elite com repertório extenso e variado que foi das tradicionais marchinhas, passando pelos famosos sambas enredos aos hits do funk pop; o Grupo Caroço de Banana, já consagrado e amado pelo público da região, como sempre fez a alegria da moçada que não parou de dançar e cantar um só minuto; o Farofa Mineira não deixou sair do clima, embalando os foliões com muita energia; E o pagode do Grupo Satsfação completou o repertório da festa momesca. Não faltaram também apresentações de dança com a Escola de Dança Karina Nogueira, Swing das Gerais e Axé Dance, os grupos mostraram o molejo e folego que o mineiro tem.
Já na avenida do "Carnaval Fonte do Samba" desfilaram diversos blocos, com características distintas, onde seus componentes esbanjaram irreverência, ousadia, criatividade e alegria. Todos os gostos, todas as idades, todas as cores... misturados nas fantasias do coração e na emoção de um único desejo: brincar, dançar, sorrir e fazer sorrir. E para finalizar o sambão ficou por conta da Escola de Samba Unidos do Santa Tereza que deu o recado na ginga, no batuque e no samba no pé.
O Parque das Águas, esteve lotado todos os dias. Oferecendo uma programação alternativa que contou com música, exposição fotográfica, exposição de quadros, torneio de voleibol, além de atividades e tratamentos de relaxamento e beleza.
A Praça 16 de Setembro também foi um espaço muito bem aproveitado, onde as pessoas passeavam, conversavam, tiravam fotos, descansavam, saboreavam lanches e guloseimas oferecidos nos trailers que foram dispostos ao longo do local, enquanto a criançada se esbaldava nos brinquedos que foram montados. Para se ter ideia teve até hipnose gratuita.
No quesito limpeza o diferencial foi notório. As equipes atuaram com rapidez e competência, resultando em limpeza por todos os cantos da cidade. Mas o destaque vai para o caminhão especial com os banheiros químicos acoplados, muito diferente dos mal-cheirosos banheiros químicos que eram usados. Tudo limpo, organizado, com espelhos e até fraldário. Uma estrutura que atendeu com dignidade e recebeu total aprovação dos usuários.
No quesito limpeza o diferencial foi notório. As equipes atuaram com rapidez e competência, resultando em limpeza por todos os cantos da cidade. Mas o destaque vai para o caminhão especial com os banheiros químicos acoplados, muito diferente dos mal-cheirosos banheiros químicos que eram usados. Tudo limpo, organizado, com espelhos e até fraldário. Uma estrutura que atendeu com dignidade e recebeu total aprovação dos usuários.
A segurança foi exemplar. Apesar dos pequenos incidentes contidos com eficiência pela PM e apoio, não houve tumulto, violência, ocorrências que pudessem oferecer riscos ou intranquilidade aos foliões. Ao contrário, o clima foi de extrema tranquilidade.
Enfim, não faltou nenhum ingrediente para uma festa de sucesso. Gente bonita e alegre, entre moradores e visitantes de outras cidades da região e de outros Estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, coloriram, animaram e aprovaram um Carnaval que merece nossos aplausos.
Parabéns Caxambu! E que venham outros carnavais...
Foto de Mariana Arantes (rede social)
Por Roberta Pimenta